domingo, dezembro 10, 2006

Other´s poetry - Orkut #123423

Don´t!
You can´t understand...
Don´t!
I just say it!
You already play´d it.
And smash your face
And broke your dreams
Don´t!

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Escape

Sentado na calçada ele pensava naquela vida plástica, descartável, um cigarro na mão, um copo de vodkca na outra e assim ia levando aqueles pensamentos tão superficiais e tão inquietantes. Olhava aquela foto estranha, tentando reconhecer a pessoa que nunca foi, olhava, olhava, se sentia estranho para si mesmo.

Com isso, pegou o cigarro e a vodcka, levantou-se e pensou:

- Quem sabe se eu sentar do outro lado, todos esses pensamentos mudem, caso eu me mude, e seja uma nova pessoa, em um novo lugar.

E assim aquele escape gritava, gritava, e ele observava que ele não era ele, era ela, e ela coitada... fugia incessantemente, uma vez floripa, outra campinas, agora nova york, aquilo nunca ia parar, e sim, ELE sentia pena, mas ainda tinha um sabor sádico em tudo aquilo, um tom de "eu te avisei" junto com "tentei te ajudar" e pensava nisso e ao pensar nisso logo esquecia e tudo caia na escuridão, de onde jamais deveria ter saído.

domingo, novembro 26, 2006

I don't care

I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care!

quinta-feira, novembro 23, 2006

Chemical Life #1

Se te encontro
É por acaso que te conto
Que por mais ou menos
Uma noite inteira
Sou capaz de me apaixonar
E após passar o efeito
( sim esse é meu defeito )
Vou sair o mais breve possivel
E te abandonar
Mas não te preocupe
Acontece com todas
E não te ocupe
Meu lado da cama já está frio
E ao acordar nem o cheiro, nem a cor
Restarão nesse teu quarto sujo

Teu relato será de ódio
Tanto que:
Ou me mato ou fumo ópio
...
Mas não, passo ao teu lado
Te peço um cigarro, fósforos
E sigo novamente
Hoje é uma nova noite não?
Por que não me apaixonar novamente?
Você tem mais dessas pílulas na bolsa?

Rá rá rá!

Comédia essa vida não? Tão trôpega que nem percebe o que se passa, e quando passa finge não ver. Toda essa verborragia desvairada, cheia de sentimentos próprios e alheios que suportam essa tua mente fraca, franca?

Corre, disfarça a falta de coragem para bater de frente, em frente, em frente...

Vomitando palavras, plagiando versos, idéias e sentimentos, encurtando momentos, prolongando a dor, esquivando-se, em torpor, para que tuas idéias ganhem mais clareza.

Ahhh se elas ganhassem mais cores e mais vida, ainda assim seria apática, problemática, vai, cresce, e vem falar comigo.

quarta-feira, novembro 22, 2006

?

... é, é justo! não compreendo as vezes, mas sim, é justo.

Submissivamente ela dizia:

- Se é bom pra você é bom pra mim.

E a outra ela sentava e observava com nojo aquela situação enquanto discutia Proust com uma terceira que sentava ao lado...

E assim passavam noites em discussões infundadas e pseudo-intelectuais...

E eu? Apenas observava e tentanta entender... tão crianças, tão distântes, tão mutantes, tão tão...

To my Selfish Stranger,

We can't run away from pain forever
We can't buy pets and drinks together
We can't be happy and have plaesure
We can't be ...
We can't be we...

You told me so
I let you go
We cry over this scars
We die with our lies
You told me so
You told me so

Now, you're a cute little stranger
And selfish...
Maybe we have a drink together again
Or maybe we should dance together...
I don't know
I just know i have no sorrows
And still wanting to know you...
Maybe some other day, other life, in other lies...

sexta-feira, novembro 17, 2006

Mudar, Matar, Mudar, Morrer

Mudar, mudar, mudar, mudar
pra fugir, pra fingir
pra esconder, pra escurecer
a mente já vazia
sente falta de tanta coisa
que mal sabe quem é
não sabe se é ele ou se é ela
não sabe se é dele ou se é dela

E assim vai vagando
Vagabundeando versos já parafraseados
Por outra pessoa...
Insana tanto quanto
Esperando cessar o pranto
Para continuar a errar
A errar, errar, errar, errar
pra mudar, mudar mudar, mudar
E continuar...

segunda-feira, novembro 13, 2006

Alchool and Cigarretes

... e na falta de palavras o silêncio denúnciava tudo, eram estranhos numa noite fria e embriagada. A falta de olhares e de palavras dizia o que não podia ser dito:

- Adeus!

...
...
...

- Sim, nos perdemos em algum lugar. ... One more cigarrete?

sábado, novembro 11, 2006

Ismália


Ismália.. que foi feito de ti Ismália? Que fizeram da tua inocência? E esse teu rosto que agora não mais sorri!? Essas marcas que ficam em ti doem? E a que ficam nos outros, também doem?

Por onde passas Ismália, por onde andas... ah... por onde andas tu Ismália?

#320

depois de longo dia, em que alegria e tédio se revesaram,fazendo-nos mais ou menos confiantes no próprio dia e nos futuros. depois de termo-nos angustiado u ao outro, sem saber e querer; depois de nos termos confortado, ao menos tentado, sabendo e querendo o abrigo e o perdão. então, depois, naquela mesa exposta a intempéries (quais seriam? tantas...), naquele locus vazio e pouco ameno e...

(por Tággidi)

Talvez ao acordar

Nada há para ser dito
Não agora, não assim

Penso que talvez deveria nunca ter partido
Ou ter partido sem mim
Minha mente confusa e obtusa
Paralisada por não querer pensar
Acha que perder é inevitável
e que esse joguinho de vaidades
o que faltam são verdades
Mas penso em ir dormir
Talvez ao acordar
(menos indisposto)
Até queira ver teu rosto
Ou por vez dele me livrar

Só sei que estou farto, e isso definitivamente é o fim.

Confusoes

Hey sweetie

- Sabes que preciso ir.

....

- Não, está intragável esta bebida e o ar torna-se sufocante, talvez o cigarro, talvez o assunto. Mas começa a me interessar o mecanismo desse jogo.

.....

- Sim, sim, entendo! Ninguém nunca ganha?! Qual o objetivo?

.....

- Mas isso não faz sentido! Por que você faria isso se não pensasse assim?

.....

- Hmmm entendo, é apenas um jogo. Ok, me divirto com ele, não é de todo ruim, pelo menos produz-se algo dentro dele.

...

- Ok, mas então, fale mais você, diga-me: onde estavas quando fizestes isso? E qual entrelinhas tentas ler?


E na mesa sentado ele olhava e pensava em como realmente chegara até ali, mas não tinha um resposta exata ( ou talvez tivesse esquecido há muito qual seria ), e concordava quem anos antes aquilo seria diferente, quem sabe melhor, quem sabe pior. Mas entende que ela havia começado aquele jogo, mas agora já não conseguia ( nem poderia ) para-lo, ele havia criado vida, e resistir era inútil, o jogo os consumia. Pensou então em aceitar mais aquele cigarro, afinal, o bar ainda estava aberto e sua mente inerte e ainda ébria cismava em tentar ver mais de perto.

Contudo tinha medo do que pudesse ver, e sentir nojo de si mesmo... mas tudo estava ali, logo à sua frente, precisava tomar cuidado, ou acabaria passando por cima.

"é nessas horas que sair de cena é inevitável, mas ele(a) continuava ali, estático(a) esperando por algo acontecer."

sexta-feira, novembro 10, 2006

#321

... e naquele copo de absinto te vi falar verdades, e ouvir verdades, tudo ainda não dito, e mesmo assim sair abraçados na noite fria e solitária, sob uma luz pálida e dormir felizes...

quinta-feira, novembro 09, 2006

a là Roy


Diverte-me as ironias... diverte-me a falta de fatos, diverte-me os fatos, diverte-me todo o sadismo, a tristeza, as dores, os sabores e as risadas... sim.

Mas ao acordar assustado no meio da noite entendo coisas que não consigo dizer... explicar, sentir ou viver... apenas sonhos, pesadelos, coisas perdidas nessa mente doentia.

mesma coisa

Pouco me importa o silêncio, pouco me importam as palavras e entrelinhas, pouco me importa. Mas como disse... divirto-me bastante.

Tudo continua a mesma coisa, só que diferente?!

( incoerências linguísticas? por que não? a vida é tão mais... )

Porcos!

Poucos porcos, estes que rodeiam a mesa, que te fazem as festas e que ... enfim ... fazem parte da tua vida... morango, porco ou gente... no fim tudo acaba da mesma forma...

Continuo observando, eu... e meus cigarros e minha vodcka e minha vida que gira... gira e gira... ocilando entre meu humor e minha vaidade, entre os rumores e as verdades entre a tua vida e a minha, jogando e me divertindo.

Não tenho muito a dizer em entrelinhas ( bom... talvez tenha mas seja capaz de compreende-las ). Não estou sendo muito claro han? Bom tentarei, quem sabe numa próxima agora preciso sair...

Nos vemos mais tarde, talvez seja tarde mas mesmo assim não me importo.

quarta-feira, novembro 08, 2006

Quinta!

Correndo correndo roendo
Corroendo
Escondendo, pretendo...

Não pretendo nada
Enquanto eu me enganar
Eu quanto eu me desagradar
( e quanto isso me desagrada )
Mas me divirto agora
Esse sorriso tosco no meu rosto
É essa lágrima seca ( tudo tão exposto )
Não consigo mais ser menos cético
Mas ainda assim interessa-me o alheio
O alheio ao mundo, alheio aos interesses mútos
Como diria Quintana:

"Estou farto desse lirismo comedido!"

E sim sinto-me farto
Um parto
Farto farto farto...

E só!

rsrsrs

Como o humor é inconstante não?? Pensando em tudo isso ainda assim não consigo conter o riso, é algo dúbio, algo cruel.... Começo a gostar desse joguinho sádico ( você não? ), me divirto mas o mais interessante é a sensação... algo deveras satisfatório, cruel, doloroso, e divertido.

Mas não estamos aqui para falar de mim... fale-me mais de você... ou não, pensando bem vamos falar dessa roda viva louca, não quero saber de você ( não no momento ). Nossa, essa correria, essa gritaria insana, louca... Consegue ver isso? És capaz de ver?

Não te prendas tanto.

Arranco o sapato, vou entrando, não precisa avisar, já estou à vontade e muito sem vontade ( perdi-a há pouco ), mas enfim... ocilações do humor não?

Te falei como me satisfaço com esse jogo sádico? Muito muito divertido...

Não achas?

Quanto às dificuldades, tudo é tão simples, o ponto de vista é que é subjetivo e por isso tão vivo que distorce, molda e desmolda, à vontade própria, uma inteligência burra... mas não te acanhes... divirta-se, afinal você criou as regras... eu apenas as dobrei um pouco.

terça-feira, novembro 07, 2006

Resolucoes #31468

Hoje eu vi sua cria, e ria... mas também ria pelo fato de entender como meu humor muda de um dia pro outro e as vontades e desvontades passam, e passado vai se tornando novamente, algo remoto, escasso e raso.

Mas falemos de sua cria, tão bonita, tão moldada, nas palavras dela quase via teu rosto, exposto como um outdoor e pensei - como pode querer este narciso mais que espelho? tao mimado este narciso que para ele é preciso seu reflexo no outro - e assim pensei que por isso fomos (somos) estranhos um ao outro, mais tu do que eu... hoje mais eu do que tu.

Engraçado né? Bom mais vodkca e cigarros? Hoje o bar fechará bem mais tarde e estamos estonteantemente sóbrios. Posso lhe apresentar esse amigo?

- Prazer, Acid.
......
- Como assim?
......
- Ah! Entendo, não não... outro Acid.
......
- Sim, somos parecidos mas não como ele.
......
- Não mas enfim mudemos de assunto, não quero entender e creio que seja passado, aceita um cigarro?
......
......
......
- Bom realmente preciso ir, essa conversa me cansou um pouco, mas a gente se esbarra ok? Até mais.
......
- Ok, pra vc também.

segunda-feira, novembro 06, 2006

...

... e enquanto o coração endureçe e seca sob essa vontade doentia de não mais sentir, eu assisto, de cima do muro, o desabar de todas as vontades, vantagens e desvantagens, apenas assistindo, vendo tudo ruir...

e minhas risadas são para abafar um pouco essa vontade louca de gritar... e nada mais

Tempo

O tempo, Ah! O tempo!
Talvez ele ajude e nada mais
Ou talvez ele mude
Ou não mude jamais
Ou talvez eu me mude
Mas nada demais
Talvez até tenha saúde
Ou nada mais...

Que me encontre fora dessas rimas
Pobres, secas e mesquinhas
As flores d'outrora que partem para teu ( meu ) velório
Tão infeliz e tão simplório
Que a propria vida faz zombaria
E das tardes em que na sacada perdia
( e o tempo não volta atrás )
Faz, faz, faz...
Ou nada mais...

Notaste as gotas de orvalho sob as arvores essa manhã, e como a lua parecia mais vazia?

2:00

Não tão triste quanto você esperava, sento eu sozinho novamente, dessa vez por opção, aguardando o trem que não passa, o trem que me leve daqui. Essas insônias que controlam nossas mentes e mentem mais e mais... ao menos mais do que deveriam e menos do que poderiam. Controlo-me, vem o sono, sinto que esse sono tão ébrio há de curar um pouco esse cansaço, as dores e os laços ( que talvez nunca tenham existido ).

É mais forte que isso, todo o embaraço dessa vida trôpega e irritante, cegos, lúcidos e viajantes, o mundo torna-se ínfimo para suportar a presença, mas leva-se... como sempre, leva-se... ignora-se tudo, presente, passado, futuro... tudo e encenamos essa peça da vida reduzindo-se ao meio bêbado de sempre, onde o torpor mostra-se melhor saída e na falta de drogas utilizamos como alternativas as mãos e os lábios, para satisfazer uma vontade estranha, buscando em outros lábios sensações remotas... mortas.

Mas ainda assim continua-se a vida, finjindo, brincando, infrinjindo, buscando, aflijindo a própria alma, utilizando-se de versos alheios e palavras mal escritas, frases desconexas e sensações ridículas e ainda pensando - como podemos mudar, se sequer sabemos por onde começar ou melhor se não sabemos começar, nem conversar, nem mesmo odiar e muito menos amar? - e cambaleante sento novamente, acho que o cigarro mata-me um pouco mais nesses dias, mas não me importo, levanto, passo firme, olhar no horizonte e um tropeção na escada de saída.

São 2:00am o bar está fechando.

domingo, novembro 05, 2006

Agulhas, martelos, flores e concreto

penso: "linda ou mais, as vezes acho-a feia, mas constantemente me pego a divagar sobre os poréns, buscando entender algo além das entrelinhas, algo inexistente e insípido, algo tão desgostoso e ao mesmo tempo tão profundo que somente marcas consegue deixar, muito além da dor ou de qualquer resquício imaginável ou descritível, somente marcas, que sempre alguem insiste em observar e cutucar, para que ora ou outra venha a emergir essa essência sacal e cruel e aos cigarros e à vodcka retorne esse ser sem imagem nem ilusões, apenas perdido..."

sexta-feira, novembro 03, 2006

dobra-te

... e como uma caixa aberta ele vai esvaziando, lenta e continuamente, parte-se, quebra-se, torna-se mil de um só, busca entender e esquecer também, nessa vida dividida ele vai levando ( nada traquilo ) mas vai levando. Ao virar no fim da rua ele ve somente as mesas vazias de uma noite agitada e embriagada, uma noite como todas as outras de sua vida, uma noite para não esquecer... e ser lembrada eternamente.

terça-feira, outubro 24, 2006

Como poderia eu, explicar tanta coisa vivida e algumas delas nunca entendidas, algo tão inóspito quanto a própria vida, tantas vezes vivida e tão disperdiçada, momento por momento, como uma aminésia tresloucada, tantas vezes sofrida e como uma criança deslocada, vou montado meu mundo, cada vez mais egoísta e mais individual, criando coisas de sentido tão banal ( como a própria vida ).

Ao olhar ao fim do horizonte, via apenas as amarguras já presentes na alma tão decadente que perdia-se à vista, e pouco a pouco focava-se em tão poucos amores, eternos e inigualaveis os quais queria mortos... na sua mente falida, ao mesmo tempo em que revivia cada um em poucas palavras, talvez uma música, talvez um momento...

Acordo, olho para os lados, apenas minha garrafa de vodcka novamente e os cigarros já amassados de uma noite louca, de uma vida rota, sem sentido... acendo-os, existe mais alguém no quarto, me assusto, ascendo a luz... uma criança... será minha? Não, impossível essa semente jamais se espalharia novamente, olho bem, não é criança é demônio e não é minha e sim de alguem mais perdido, ouço passos nessa insípida hora, sao os donos de tal ser, que vem checar a hora de desgarrado ser que dorme nessa rede. O calor me sufoca, preciso de algo para dormir, o copo fica cheio o máximo que pode, o cigarro suprime o oxigenio do cérebro e me entorpeço até desacordar de forma tão inadequada quanto à que vim ao mundo, um erro, uma passagem, enfim algo nada programado.

Sonho com coisas impossíveis, onde está? onde está? procuro incessantemente aquele plástico preto, não encontro, volto a dormir e logo acordo novamente com o som do meu próprio coração, impossível dormir assim, entorpeço-me novamente até a luz tornar-se turva e meu coração diminuir lentamente as batidas, sinto o sopro de vida que insiste em continuar em mim, é hora de dormir, sustento-me, aguento-me, é preciso responsábilidades, por mais que eu as ignore, elas que mantém meus vicios e virtudes, elas que me mantém lúcido, elas que insistem em permanecer nessa vida patética e apática, tornando-se vergonhoso existir, quem sabe, quem sabe um dia isso acabe, tudo de certo, ou mais errado ainda, contudo vamos vivendo, buscando algo para valer a pena... e leio novamente o livro, abro exatamente no trecho leio e sinto-me só novamente:

"I realise the sad truth. Coke bores me, it bores us all. We're jaded cunts, in a scene we hate, a city we hate, pretending that we're at the centre of the universe, trashing ourselves with crap drugs to stave off the feeling that real life is happening somewhere else, aware that all we're doing is feeding that paranoia and disenchantment, yet somehow we're too apathetic to stop. Cause, sadly, there's nothing else of interest to stop for."

Definitivamente existe algo de mim nisso, e nenhum entregador atente ou está dormindo, acho que o melhor é eu dormir, mas essa insanidade não me deixa, vou sair, buscar, passear, esfriar a kbça quem sabe assim consigo algo ou esqueça tudo de uma vez, mas definitivamente existe algo de mim nesse trecho, e em todo o resto do livro.

terça-feira, outubro 17, 2006

Eu queria saber em qual esquina, que eu esqueci de olhar para trás e perdi o senso, a razão, a emoção e tudo o que fazia de mim mais humano. Queria saber também como, COMO ainda assim consegui existir!!

segunda-feira, outubro 16, 2006

Escuro

Não mais criar
Sim, sim!!
Destruir
Não mais se irritar
Sim, sim!!
Iludir
Para que as névoas de além-mar
Tragam boas novas
E que as tréguas de não amar
Não tornem-se retrógradas
E nesse vai e vem desconexo
Nada espiritual apenas sexo
O corpo já exaurido
Guia-se no escuro, quase fugido
Esqueirando-se pelo quarto
Fingindo não ser, nem estar apto

Ele só quer sumir
E nada mais...
Já cansado, chegou em casa, tomou um banho para tirar toda aquela sujeira do seu corpo, o cheiro, a dor, o cansaço, tudo isso o destruia pouco a pouco e pensava "não sei o que me mata mais, essa vida ou a falta dela", e construia dentro de si algo novo, e já não mais se sentia útil... seu cérebro funciona, suas mãos executam o trabalho, ele é elogiado, mas nada mais importa.

Queria saber o que aconteceria, se realmente tivesse sido verdade, se aquela sensação não fosse apenas uma ilusão química, ainda lembrava do prazer da sensação de dever cumprido e tarefa finalizada, mas ainda assim... queria respostas que nunca irá ter.
Era fácil perceber como tudo se invertera, ele agora tão cruel e frio ... e a outra parte como mudara e tudo ficara tão distânte, que não mais podiam ver como isso acontecera, e que eram novamente tão próximos, e por isso ele evitava tanto isso, já não desejava tanto, mas esse pensamento era claro como jamais fora em toda sua vida, mas ainda assim doía o fato de não poder fazer nada, nem mesmo usar um pouco mais pois já havia acabado e agora só lhe restava o sono, o cansaço, e um último cigarro... que resolveu guardar para a insônia que viria após 4mg de rivotril...

Vidinha...

É engraçado notar como vai esvaindo-se a vida e a chama que se conserva sob as pessoas, observar a decadencia do brilho e já não mais admirar a mente, e tudo que se sente é culpa.
É estranho sentir essa lucidez ( um pouco entorpecida, talvez pela luz talvez pela vida ) surgir, e emergir novamente num caos pouco provável mas real, mostrando-se pouca, mas suficiente para entender o erro, mas ainda assim pensar em errar... provar novos sabores, mesmo tento experimentado diversos.
Quem sou eu pra julgar o gosto sujo do beijo amargo e mal dado ou um suave sussurro dentro da tua boca como um pedaço de nuvem... apenas sei, e sinto que não mais estou aqui e ja não me ridicularizo, apenas pesquiso e esquivo a cada tentativa... fica facil, com o tempo vc aprende, e ve q nada se repete, nem ninguém, nem o tempo, nem a vida.

quinta-feira, outubro 12, 2006

rápido!


Todo esse sangue que corre entre nós, misturado com tantas coisas, e com tanta dor... a insanidade pode ser temporária e a dor por não ser eterna... mas dói... e agora doi ainda mais, não consigo entender essa loucura dentro de mim, esses sentimentos essa coisa que consome.

Enquanto tu me comes
Minha carne se consome
Meu suor te mata
Minha mão te cata
Vejo a cor que corre do teu braço
E sinto o liguido escorrer
Primeiramente quente
Gelando rapidamente como se fosse natural
E ao som de outra musica
Volto ao meu momento banal
Ouvindo minhas palavras
Dentro da minha propria imaginação

Se eu conseguir sair daqui, se eu conseguir sair de mim, essa casca que me enoja, esse ser que me corrói, existe uma luz que brilha para mim, mas está se apagando, por não se manter ou por eu não conseguir mante-la... e sozinho novamente, europa, paris, londres, dinheiro, minha mente confunde tudo... amanhã tomo um café ao lado do Tejo ou quem sabe um bom vinho em Toscana.

Até mais

Acordar

Intragavel, insuportável, boca seca, mente cheia, corpo cansado olhos sonolentos e vida louca. Assim acordo mais um dia, esse calor insuportável me faz surtar, tento abstrair a idéia mas acabo retornando, o som ainda bate na minha cabeça como um martelo, meu coração está mais acelerado doque quando cheguei. Não sei até que ponto estive sonhando e onde entramos na realidade. Sim, incrível, nunca imaginei tão forte assim, a sensação me destrói e me anima, o peito aperta, sufoca, quero gritar mas não posso, não sai nada.

Tento tocar a fechadura, mas a vontade de chegar até ela não é tão grande quanto a de continuar deitado, olhando ao redor, tentando entender a noite passada, quem são essas pessoas estranhas? onde eu estou? Olho pela janela e reconheço o lugar, estou longe de casa... casa, não tenho bem uma casa, estou longe de onde deveria estar. Aos poucos as pessoas acordam uma a uma, famintas, algumas com a mesma cara que eu, outras felizes, outras mais tristes mas todas se perguntando - continuamos? - e aquilo dura por dias a fio.

Não sei se deveria ter ficado, o fato é que fiquei e que não tem volta, esse mundo me envolve, me engole, sinto falta de algo que não conheço, talvez eu sinta falta da monótona normalidade de outrora, de tudo que me castigava o coração, a alma. Meu desejo sadista consome os segundos, faz com que me sinta vazio, vadio, um mendigo, um louco, simplesmente um sádico.

Acho que deveria partir agora, o ar está sufocando, já não suporto o cheiro da fumaça, o espelho ainda está branco, e esses papeis pelo chão... chega, não quero mais... não... eu quero sim... quero o fim e quero mais, quero tudo e nada, quero que acabe e que começe novamente... meus braços, amaços quero normalidade, dentro de tanta insanidade.

segunda-feira, setembro 25, 2006

Desconexo

Enquanto eles se odiavam, a cama fria esquentava com tanta angústia, a dor e a palpitação do encontro era fugaz e eles se evitavam, se corroiam enfrentavam seus próprios pesadelos e criavam eles também, era impossível conviver com tanta incoerência e dor. O cheiro, as lembranças, tudo, tudo oq os cercava ainda estava lá, com exceção dos móveis e dos amores perdidos, tudo era igual, e lembrava a mesma dor.

Talvez a perda fosse menor se estivessem mais próximos ou mais distântes do que estavam, tudo era incoerente, o centro havia se perdido, ambos voltaram a ser crianças assustadas e perdidas meio à uma multidão invisível e não se tocavam, não se falavam, nem buscavam entender apenas queriam que passasse, e que o passado fosse embora, sumisse, quem sabe esqueçer. Nada era tão fácil, eles se evitavam tanto ao ponto de não esquecerem um ao outro, ao menos ele não esquecia. O terceiro ser há muito estava perturbando a mente de ambos, e ambos o querem (queriam) de volta.

Como sempre, ele ali, sentado ao canto, tentando pensar. Um cigarro numa mão um copo na outra, entorpecer-se era a saída mais facil, mais viável e mais possível no momento. Sempre foi assim, ainda mais agora, isso havia aumentado, e tomado uma forma gigantesca. Ele perdia-se em si mesmo e ela... simplesmente não se sabia. Sofria calada, por ele ou por outros ou outras, por sua vida vazia, sua nova vida vazia, e isso fazia dela um ser menor, cada vez mais, mas ainda palpitava a sensação de encontrá-la e aos poucos ele também entorpecia isso em sua mente.

Parada para o cigarro, e essa coisa branca que não sai da sua mente, que mente, engana entorpece e agora sente-se melhor, é temporário, mas a felicidade é assim. Talvez amanhã seja um último dia, talvez nunca mais talvez seja para sempre o nada ou talvez nada seja para sempre.

Jantar a três

Por mais que a gente quisesse esquecer o que havia passado, eram inúteis as tentativas de fuga, estávamos atados uns aos outros, de forma doentia e cruel. Éramos carne um para o outro, apoio e dependêcia. Já não se faziam drogas como antigamente, e ali sentado no chão, observava calma e atentamente aqueles braços branco-avermelhados, esticados, os elásticos. Sentia falta do calor, ao mesmo tempo desejando o frio intenso que toda aquela situação me trazia.

A mesa de vidro posta, era hora de refeição, ao lado uma caixa de empadas frias, uma garrafa de vodcka um suco ruim e uma coca-cola se faziam esquecer num canto da mesa, mas sim mesa estava posta. O vidro transparecia, via-se os pés através dele, e nele, todo aquele pó branco incandecente, indecentemente atraente, nos convidava para o jantar. Obviamente o prato principal éramos nós, pouco a pouco consumidos, sumindo em nós mesmos e nos nossos próprios desesperos, nos gritos sussurrados aos ouvidos mudos, esperando do mundo algo que nos arrancasse daquela fossa, e enquanto esperávamos, ardiamo-nos e espetavamo-nos.

- Onde está o rivotril?
- Não sei, você pode me dar o sinto e o isqueiro?
- Tá aí do seu lado, pega você.

E passos e portas se ouviam, mas não era ninguém, apenas nós mesmos, ou talvez sequer o barulho existisse, quem saberia? Estavamos muito além de qualquer vida, ou sentido de viver existente, o sexo ainda era bom, e nossa relação parasitária mútua era definitivamente suficiente para ambos e acomodamo-nos assim mesmo. Ao fim da noite, os tres deitavam na cama fritando, odiando tudo e todos inclusive nós mesmos, a depressão batia, a noite chegava ao fim às 11h da manhã, os choros silenciosos ao meu lado rasgavam-me em dois, e não sobrava espaço para o meu próprio sofrimento.

Mas uma coisa era nítida, estavamos em uma canoa furada, e a água batia no peito, era hora de alguma consequência, cedo ou tarde.

( Kléderson Bueno - e algumas lembranças encaixotadas )

sexta-feira, setembro 22, 2006

Para não esquecer de Caio

... e então ao abrir a geladeira, só pude notar aquele pote enorme cheio de morangos vistosos, grandes e bem bonitos de se observar, daqueles para se degustar lentamente, primeiro com os olhos e em seguida deliciar-se com o visual, depois saborear com a mente o gosto de cada um deles, um a um, lentamente.

O desejo de consumi-los inteira e intensamente, parte por parte, era grotesto, quase algo animalesco. Eu os imaginava eternamente dentro de mim, e a idéia soava pitoresca e assemelhava-se à um sonho. Em seguida veio aquele frio na barriga, o medo e ao mesmo tempo a intensa vontade de tê-los a todo custo. Só a idéia me trazia um êxtrase intenso, e consumi-los seria uma passagem só de ida à um nirvana superior, ou algo proximo à ele.

Cada segundo era uma badalada no meu coração que já não aguentava mais a espera, aqueles poucos segundos estavam parecendo se transformar em uma eternidade, que mas tarde viria por se provar verdadeira. Enfim fui chegando mais perto e mais perto, abaixei-me para ver e sentir melhor aquilo que tanto me afligia e me despertava tanto desejo.

A princípio era prazeroso, mas fui olhando mais de perto e com mais atenção, havia algo estranho. Primeiro era no visual, estavam estranhamente esverdeados, cobertos de uma crosta estranha e suja, e um parecia contagiar o outro de tal forma brutal que todos haviam sido maculados - dificil pensar qual deles teria começado tudo aquilo, ou se haviam começado ou se apenas sempre foram assim - com aquela podridão, e assim o que parecia maravilhoso tornou-se pouco a pouco intragável e foi virando lixo, e no lixo me observavam calma e friamente, como se ignorassem o que realmente eram e onde haviam ido parar. Então percebi que não me observavam e sim convidavam e éramos todos perdidos dentro de uma lata, meros morangos mofados.


(Kléderson Bueno - e algumas lembranças encaixotadas)

segunda-feira, setembro 11, 2006

Não tenho certeza, mas acho que ainda sou eu, e um pouco menos, um pouco mais, quem sabe, lutando com as incertezas do mundo, procurando meu mundo. Quem sou eu?

segunda-feira, setembro 04, 2006

poesias de orkut II

de forma extasiada
cada peça de mim
quanto mais assustada
foge rancorosa assim
mais a mais e cada dia
um pedaço, seco desvia
ao sentido verdadeiro de seguir
tão insano e inconsequente
veio por tornar-se dormente
por dores que já não mais sente
e pelas flores...
sim, demente!

segunda-feira, agosto 28, 2006

Flores, Vermes e retardados

Se possível explicar
As cores desta mazela
Do sangue e das velas
Que estão a salpicar
Nas janelas dos sobrados
Porcos e vermes nada encantados
Conseguiriam te mostrar

O baixo breve tom de pele
Do frio insano de tal neve
Cria-se torno a torturar
A mão que dava e retirava
O prazer a dor e o pesar
Ao momento em que atirava
A si própria àquele mar
Fez então entender
A vontade que só ela tinha
Que nessa vida que definha
Só pensou um pouco amar
E aos estragos já causados
Espinhos e rasgos cauterizados
Este veio à abrir
Cada um à teus bocados
Vermes, flores e retardados
Aos poucos hão de vir
Vermes, flores e retardados
Pouco a pouco a despedir
Vai, vai vai...

Quarto quarto

Num estado que só ela
Fez assim pestanejar
Que há sobrado só mazela
Para a noite te contar

Tão vazio o quarto dela
Tão vazio o quarto dela

Sente-se e acomode-se
Vem assistir o terremoto
De momentos sem remorso
Da vida que só ela
Consegue explicar

Tão vazio o quarto dela
Tão vazio o quarto dela

E pouco a pouco extende-se
Numa bruma de além mar
Para o mar que nunca remo
Para o mar de enganar
E lá, nessa areia insana
Cidade profana
Não há ela de pisar

Tão vazio o quarto dela
Tão vazio o quarto dela

mate-se

À rima torta e inerente
Tão distinda e inconsequente
Atar-se-á a tais correntes
Para não mais se suicidar
De forma bela e tão singela
Tão fogosa e tão sincera
De tentar se extinguir
Mas é forte tal donzela
Tão maluca que só ela
Acabar-se-á por fim
Arrebentando as paredes
e fugindo da propria fuga
Há novamente de existir
E por mais vezes há de tentar
À sua fraqueze (e beleza) extinguir

sexta-feira, agosto 25, 2006

We have a winner

I don't give a fuck
Pretending be someone else
I'll cach the taxi
I would like to hurt
To hurt you
And to hurt myselft
If you come back
I'll say: No thanks, please the next
And if you stay home
I can give you one more money
Just keep watching
You lose yourself
Just keep losing
Maybe i can win else
Just keep losing
You lose me
And i lose myself

Rápido, Rápido!

Agulhas e pecados
Tormentas e tornados
Cada um para o seu lado
E vamos embora daqui

Rápido, Rápido!!!

Pretty tiny lady

You play this song
I make it wrong
I scape from you
And you let me behind
Just keep singing
In my sick mind

Pretty tiny lady
Strange shine lazy

It's not right
I cant see the bright
I saw a thing
What i left behind

Pretty tiny lady
Strange shine lazy

I don't have to feel
Your heart is steel
I try to find
You make me blind

Pretty tiny lady
Strange shine lazy

I give you kiss
You let me this
Sparking my soul
And you told me so
But i don't have to blow

Pretty tiny lady
Strange shine lazy

Did you like to hurt?
Then hurt me!
Did you like to left?
Then leftme!
Did you like to love?
Then love me...

nothing else

A kiss and a hold
Rock and folk
Peace, i told
So blow me!

A steak of meat
A strange i meet
This fuck day latter
So blow me!

Recomponha-se

Se contar-te-ei histórias tolas
Revelar-te-á rainha de coroas
Pobre e despejada
Sob uma tristeza velada
E os olhos de um Faquir
Atenta e violenta
Como a calmaria que há por vir
E insanamente bela
Caricatura e mazela
A dor que só ela
Conseguiu gerir (e gerar)
Aparte as partes
Tão descontentes
Que se submente às correntes
Para parar de gritar
E tão inconsequentes
Que põe-se a chorar
Mágoas minguadas
Estranhas, estilhaçadas
Sem nó o pó
Que por tempo consumia
Em vez de ser consumido
E sem avisar foi substituido
Por essa vontade de brincar
Fingir não ter cinza nas horas
E fugir...
Pra nunca mais voltar...

Next Spring

Each word
And no sense
Each part
And no sense
Feel a hart
And no sense

Bring and stay
A fake rose
A strange way
A ancient love
And a fucking day

Spring, look at the flowers
Sing, and make yours own towers
In your way
In your way
Keep close
Do not stay away

Minha cama

Insana!! Insana!!
As palavras que saem de ti
Profana!! Profana!!
Os desejos que te fazem rir
O despejo dos desesperados
Enganados!! Enganados!
Tentam me iludir
Pobres coitados
Passar-se-ão a noite a fugir
No puir de teus sobrados
Armados!! Armados!!
Como a noite a rugir
Sentados e cansados
Cada segundo por vir
Intragável e triturados
Pedaço por pedaço
A carne viva de ti

Insana!! Insana!!
Cortinas e roldanas
Cada cenário do povir
Sob as camas
O incesto e ao sucumbir
A tal disvirtuosa fama
Insana!! Insana!!
Foge e sai daqui!

quarta-feira, agosto 23, 2006

In Sônia

Se a vida fosse só palavras
E se o mundo girasse em torno de ti
Ainda assim, ainda assim seriam só palavras
Versos soltos, ao léo
Ao vento
E o vento?
Que sobre teus cabelos sopra
Que me traz teu cheiro todos os dias
E que me assusta a noite
(sim o barulho que faz)
Me faz pensar que estás voltando
Mas nunca volta

Sim

E eu
Com essas garrafas
A cabeça ainda gira
Todo o corpo dói
As agulhadas de ontem a noite
Dadas por ti e por mais ninguém
Negam-me a paz, tratam-me com desdém
Dadas por ti e por mais ninguém

O gosto esmaltado sobe à boca
O cheiro a náusea e de repente
Meu coração se enche profundamente
De uma demasiada alegria
De tão inesperada euforia
E eu sinto-me próximo à morrer
Eu preferia morrer ao voltar desse momento
Eu preferia morrer à voltar para realidade
Tão cruel como as horas seguintes
Mais cruel que os dias que hão por vir
Cruel, cruel, cruel...

Você desaparece lentamente
Deixando a porta aberta ao sair
Promete voltar como sempre
Me deixando o sangue que cuspi
As mãos trêmulas
Estou aqui, olho ao redor
E só o frio, comigo noites a fio
Me despeço e você entra novamente
Dizendo palavras mudas e sutis
Repetidamente até o fim
Da noite, da vida, ou de ti

Por que eu?
Por que eu?

I told you so!

She warning me
And all of us
She hurted me
And all of us
She run of me
And all of us
She droped me
And all of us
She fight with me
And....
With all of us
She get alone
And the same
To all of us

sexta-feira, agosto 18, 2006

poesias de orkut

mesmo assim sabendo que errar é inevitável
eu faço a minha parte
torno-me mais vil e menos amável
menos sutil e mais detestável
a cada verso
a cada verso
encontro uma razão para crer nisso mais e mais
e o nilismo?
bom há por vir de descobrir
cedo ou tarde vai perceber
é só procurar... enfim...
como as estrelas estão distântes
vais me achar em algum lugar
entre o chão e o mar...
Lá vem a calma, passa, vai, volta, turbilhao de sentimentos, idéias... Brian Molko lamenta ao fundo seus vinte anos, todas as coisas q perdeu. Já esse ser fica ali, parado, ouvindo, lembrando... Milhares de coisas passam à sua frente, numa manada de imagens e sensações, tenta limitar a dor, mas seu coração aperta, acelera, a garganta seca quase que instantâneamente, lembra de cada lugar, cada coisa, sente o cheiro, o frio, toda aquela umidade, aquela casa enorme, vazia, o gato enlouquecendo num canto, e ele enlouquecendo no outro, perdendo à si próprio de forma lenta e dolorosa.

Olha para os lados - Não, não estou mais lá! - mas ainda assim a lembrança corrói lentamente, e a única coisa capaz de faz-lo superar isso já não é mais, ou pelo menos ele não encontrou. O telefone toca, ele se recusa a atender, insiste em tocar, tocar, tocar e aquele som o perturba, sente seu coração pesado, ainda mais pesado, promessas não cumpridas, desejos reprimidos e uma voz rouca.

Ele sabe que vai reviver isso eternamente, esteja onde estiver, tornou-se um ser estraho, incapaz de amar outra pessoa, ser amargo, ser inócuo, infértil, infeliz... ainda mais infeliz do que antes. Pensa se o errado foi tentar fazer tudo ficar bem, ou se foi a falta de amor próprio... Pobre dele... pobre dele..

Ela passa lentamente sob os olhos de sua lembrança, enquanto ele fecha os olhos para não ver, mas imagem se torna ainda mais nítida, ele sufoca, grita, anseia por um furador de gelo para for fim àqueas imagens, pede por um fim trágico mas eficaz, já está velho e cansado, não quer mais brincar de gato e rato, apenas quer dormir, muito e intensamente, quem sabe pra sempre.

...

I can't
I can't breath
I can't stay
I can't fix
Fix all this pain away
I`m broken, was stoled
I'll survive, i know...
But i don't want to do.

Smash!
Destroy my head
Fuck my brain
Make me insane
Again, again and again...

quinta-feira, agosto 17, 2006

Essa mente vazia

Queria eu recuperar a sanidade, breve e relativa, de um ser que nunca fui, e que provavelmente nunca serei (pobres aspirações). Essa relatividade insana, corrói, destrói e me faz pensar que jamais serei o mesmo, nem perto, mesmo se nunca fui agora é tarde, já não consigo mais voltar. A fumaça do cigarro, as cores pálidas das luzes se apagando ao fim da festa, e toda a embriaguêz da vida, esse sou em, personificado em noite... à noite... enfim.

Queria também um pedaço daquele coração, vazio, mas pulsante, ignorante e repugnante, se fazendo de bobo, para si mesmo invejar mas no fundo só desejando parar e parar e parar, nunca mais fazer isso novamente, nada disso, voltar a ser pessoa inocente, sem tantas malicias. Mas agora, já é tarde, a festa acabou, o bar fechou, as drogas estão no fim, e o que resta de nós? Acompanhados ou sós, sóbrios ou sobre pós, enfim, o que resta de nós, nem sequer sabemos, de onde viemos, pra onde iremos, só sabemos que é mais uma noite, plagiada pela nossa vida, ou plagiando a nossa vida, num rodamoinho de loucuras e sensações que iremos guardar com cuidado, para nunca mais sentir, ver, ou cheirar, bem... talvez cheirar, mas somente pra esquecer, e quando esquecer, deitar, dormir e errar tudo novamente.

Strange Apple

Inside each piece
Of your insane heart
I see my blood
Dressed red

Like a strange apple
Like a strange apple

And all my dream became true
But nightmares became too
So this night, i'll meet who?
Another person like you?

Like a strange apple
Like a strange apple

And we walk
Side by side
Without look
Without look behind
Just close your eyes...
And walk 'n walk

Like a strange apple
Like a strange apple

quarta-feira, agosto 02, 2006

Que noite!

Ainda guardo a imagem na mente, o corpo começando a balançar cabelos dela ao vento, fumaça, alcool e gente, muita gente, mas só via ela. Me parecia muito menor aquela noite, talvez sempre tenha sido, apenas meu ponto de vista mudou. Definitivamente algo mudou, já não admiro, sinto pena, já não estamos em um Hall of Mirros, estamos na mesma cena. Ela a dançar, a fugir, a jogar... brincar? Talvez... mas simplesmente involuindo, jogada aos proprios restos, restos criados por ela, nesse buraco que não tem fim e mesmo assim, ainda a observava e desejava (como a desejava!) mas como a noite isso foi passando e o fogo se apagou tão subitamente, que só mostrava-se quente para não matar minha existencia.

Ela caminha em direção ao carro, preto, imponente, e ela tão pequena, some ao fechar a porta, para nunca mais... Sim vou sentir falta, mas o mais sensato aconteceu, somos dois, distantes, totais desconhecidos, não reconheço nela a pessoa que me apaixonei, mas guardo algo bom e algo ruim. Sentimentos estranhos, eu devia estar acabado, mas não, me sinto bem, seguro, feliz jamais, mas confiante, mesmo que tudo ainda me lembre ela e mesmo esquecendo tenho ela em tudo que vejo, como e toco... incontentemente sádica é a vida, e mesmo sem lembrar lembro dela o tempo todo...

terça-feira, agosto 01, 2006

My Hero

There's someone special
We said a lot of things
I play with fire, a equation
No direction
I clame her to bring...

I fly, i travel
I`m stone, in a wood
Why you're so sad my hero?
Why?

She drop me down
She call me a clown
We play, we cry
I told many lies
What's is worng with me sweetness?

Why you're so sad my hero?
Why?

I told you so
We start to blood
You say dont know
We stop breath

Why you're so sad my hero?
Why?

We summon our own devils
You say you're afraid
I say: look at the hills
I say everthing will be ok

I told you so
We start to blood
You say dont know
We stop breath

Why you're so sad my hero?
Why?


(Klederson Bueno)

sábado, junho 17, 2006

No sense part 2/1 * PI

I describe every thing
Every little thing
I fly
I`m high
...
Do it, my hero...
I`m your lady, your man, your fiancé
Ces't la vie my dear...
Ces't la vie...

Drive with me
Die with me
Left, come back
Push, pull, push, pull
Push, pull, push, pull
Push, pull, push, pull
Push, pull, push, pull
And feels this

You're my love
You make me sad
You make me happy
I will breath you every time
Again and again...

and she?? ...

She is past, I simply love you!
I promisse, everything will be ok!

Klederson Bueno (16/06/2006 - 06:53 AM Floripa - Santa Catarina)

terça-feira, junho 06, 2006

All things!

I stay in all your feelings
Love, hate, anger and happiness
I stole all your rings
And let you in this madness

I`m sure, you will survive
But you will not stay alive
I breath, and you cry
I tell and you fly
I left...
And you die...

All this sentiments
All this madness
All things arround you
All this belongs to me
You have no future
I have no sure
We get no plaesure
We get no rule

And...
We choose another thing
we choose be more selfish
But alone, we are nothing...

Kléderson Bueno

terça-feira, maio 30, 2006

Por que pensar!?

Pra que pensar tanto nisso?
O mundo gira tão rápido
Todos esses rostos
Toda essa vida...
Onde estão indo?
Para nenhum lugar
Ou para todos eles

O sofrimento já faz parte
Cotidiano maldito
Andando sempre em circulos
A mente nos mente, engana
Ela já não sabe se te quer
Ou se despede-se

Você nem sabe se liga
Ou se simplesmente ignora
Mas uma coisa é certa
De qualquer forma dói...
Ceder ou não é uma questão de sonhos...

Ela já não sabe se ri ou te ignora
Não tem mais o dicernimento da dor e do amor
Está tudo junto...
Então junte-se a nós...
Beijos e tchau!
Fim

Kléderson Bueno

quarta-feira, maio 17, 2006

J. Partner

Como explicar
De tal forma estabanada
A criatura, o ser
Que fora tão influenciada
E de menos a mais não se faz frustrada
Mesmo querendo
De tal forma... ardendo
Em ares tão juvenais
Palavras tão triviais
Jamais justificariam
O que nunca explicariam
A essência desse ser

Tão inconsequente
De tal forma demente
Torna-se ar e vê
De tanto imaginar
Torna a desejar
Transformar-se em vida
O que já não quer viver
Na figura de menina
De vezes tão mulher
Tal coisa pequenina
Que faz sempre mal-me-quer
As beiras dessa estrada
Um pouco estragada
Consegue de um simples riso
Tornar tão legítimo
O que nunca deveria ser...

Kléderson Bueno 17/05/2006

terça-feira, maio 09, 2006

Oposite

I`m right
I`m wrong
Imagine all things i can do
imagine all thinsgs we can play...

All things we already play
The others we didny try
Oh my!!! Oh my!!

Never try me! never try this way
All way we can do
All things we can ... WHO????
whatever...
Once more
Again and again
I love you and you let me that pain!

sexta-feira, maio 05, 2006

Apathy

Leave this place
And let die
Hear all voices in your head
Saing:
- Die, die, die...
Every day
Every fucking day
Waiting for something
What never comes
What you dont know
Run again, as fast you can
Put out this bullet
Carved in your head
Get out, get out...
And try another time
You have no chance
If you dont change your mind
Stay a little while
And whatch your own dead...

(Kléderson Bueno 23/04/2006)

No fim de tudo

Você está aí
Esperando por algo
Esperando acontecer...
Olhando por essa janela quebrada
O que os olhos nao podem ver

Ouça ao seu redor
Os sons mudos do mundo
Nesse silêncio ensurdecedor, a morte
Tão próxima que é possivel sentir seu cheiro

Sinta essa vibração que sai do seu peito
É o medo, é o medo
Seu coraçao acelera a cada segundo
À voz tremula que te instiga
- Viva! Viva!
E você se recusa a entender

No fim de tudo é só você e esse sofá
Numa dança única de apatia e solião
Enquanto seu peito sobe e desce
Nesse torpor tão seu
Nesse egoísmo único
Da vida que você nunca viveu.

(Kléderson Bueno 23/04/2006)

segunda-feira, abril 24, 2006

Vozes

Você está aí
Esperando por algo
Esperando acontecer...
Olhando por essa janela quebrada
Oque os olhos não podem ver

Ouça ao seu redor
Os sons mudos do mundo
Nesse silêcio ensurdecedor, a morte
Tão próxima que é possível sentir seu cheiro

Sinta essa vibração que sai do seu peito
É o medo, é o medo
Seu coração acelera a cada segundo
À voz trêmula que te instiga
- Viva! Viva!
E você se recusa a entender

No fim de tudo é só você e esse sofá
Numa dança única de apatia e solidão
Equanto seu peito sobe e desce
Nesse torpor tão seu
Nesse egoísmo único
Da vida que você nunca viveu.

(Kléderson Bueno 23/04/2006)

Acreditar

Nunca acreditei
Que um dia ia mudar
Mas mudei
Você me fez acreditar
Me enganei...

So selfish

Nunca funcionou
E não vai funcionar
Girando incessantemente
Nessa roda vida
Nesse caos e dor...

Continuando o caminho
Os espinhos não tem cor
E eu descalço em cima deles
O rastro que deixo faz lembrar
Do que eu nunca esquecí.

(Kléderson Bueno 23/04/2006)

segunda-feira, abril 17, 2006

Chaves

Rá! Ser Estranho
Que fazes tu a bater em meus umbrais
Em manhã tão fria
Eu falava e ela ria
Pessoa cética, e ainda quer mais
Saia, oh ser inerte
Tão quanto as tuas vestes
Tua boa profana meus deliciosos sais
Pegue e vá, ao teu mundo de tolos mortais...

Klederson Bueno (17/04/2006)

sexta-feira, abril 07, 2006

Vista-se

As 4 horas da manhã
E você ainda está aqui
Corra, e fuja sem pensar
Vá, e me deixe aqui a chorar

Saia da minha cama
Seu cheiro impregnou o ar
Seus olhos querem matar
Sua boca suja de beijos meus

Vá!
Compre um novo batom
Vista-se e vá...

Encontre-me no inferno
Pois agora vou encontrar meu céu
Me passa as coisas e sai
A porta está aberta
Não quero mais te ver aqui

Suma,
Enquanto eu sumo dentro de mim mesmo
E essa luz vai escurecendo
E os sons vao sumindo
O coração acelera
E de repente para...

Klederson Bueno (07/04/2006)

segunda-feira, março 27, 2006

Imperativo

TREMA!!

Cada segundo é breve
Cada palavra muda...
Um mundo surdo
Alienado da realidade
Do seu proprio mundo...

CORRA!!!
É preciso correr
Alcançar, viver
É preciso morrer
Pra entender um pouco melhor

VIVA!!!
Não morra de uma vez por todas
Somente aos pouquinhos
Senão será tudo em vão

GOZE!!!
A vida é feita de prazeres e dores
Muitas dores então aproveite os prazeres
Afazeres...
De uma vida infeliz...

Felicidade são breves momentos num ciclo vicioso
Apenas corra... muito... e lute... com seu sangue...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (26/03/2006)

sexta-feira, março 24, 2006

Red way...

Vem
Expresse sua ira
Mostre sua frustração com o mundo
Manifeste seu desejo de vida (e morte)
Busque no fundo de tudo
As razões desta dor
E se satisfaça

Deixe correr pulsante
Cada segundo ...
Eu sei que seu coração bate mais forte
Sinta a respiração ficar pesada
Sinda a pressão no peito
A pupila dilatada
Cada segundo é intenso...
O suor escorre em suas mãos trêmulas

Sim seu peito pesa
Está difícil se concentrar...
Deixe correr...
Deixe que aconteça
Sinta o sangue escorrer velozmente
Com uma voracidade animal
Seu instindo canibal está solto
Satisfazendo-se do prazer da carne
Sinta o gosto férrico de cada gota
Veja o colorido espalhando-se na água

Sim...
Veja escurecer calmamente tudo
As batidas desacelerarem
Tudo ficando mais calmo
Mais sereno...
Calmamente o tremor está passando
Sua serenidade é divina
Sinta o esplendor da vida
Sinta os braços acolhedores da morte
Sinta ... as dores estão passando
Eu sei, posso ver isso na sua face
Sua expressão agora é serena
Estranhamente bela...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (21/03/2006)

terça-feira, março 21, 2006

Respire fundo!

Vem
Expresse sua ira
Mostre sua frustração com o mundo
Manifeste seu desejo de vida (e morte)
Busque no fundo de tudo
As razões desta dor
E se satisfaça

Deixe correr pulsante
Cada segundo ...
Eu sei que seu coração bate mais forte
Sinta a respiração ficar pesada
Sinda a pressão no peito
A pupila dilatada
Cada segundo é intenso...
O suor escorre em suas mãos trêmulas

Sim seu peito pesa
Está difícil se concentrar...
Deixe correr...
Deixe que aconteça
Sinta o sangue escorrer velozmente
Com uma voracidade animal
Seu instindo canibal está solto
Satisfazendo-se do prazer da carne
Sinta o gosto férrico de cada gota
Veja o colorido espalhando-se na água

Sim...
Veja escurecer calmamente tudo
As batidas desacelerarem
Tudo ficando mais calmo
Mais sereno...
Calmamente o tremor está passando
Sua serenidade é divina
Sinta o esplendor da vida
Sinta os braços acolhedores da morte
Sinta ... as dores estão passando
Eu sei, posso ver isso na sua face
Sua expressão agora é serena
Estranhamente bela...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (21/03/2006)

segunda-feira, março 13, 2006

Ver ela! (sem nexo)

Esta noite eu quero
Quero encontrar aquela garota
Aquela mesma, que eu não sei o nome
Na real, aquela q eu nem lembro quem é

Vou estar no canto
Sentado tocando violão
Vou estar de canto
Esperando o sim dela virar não

Aquela garota é simplesmente louca
Não sabe o que quer e o que diz
Irei encontrar com ela...
... segurando uma vela...
Enfim...

No fim da noite
Vou dizer que não quero ela
Por mais que ela seja bela
Já terei esquecido novamente seu nome
(Ou será a cor do cabelo?)

Garota sem nexo, sem sexo
Garota infantil e infiel
Um tanto quanto rôta
Me deu seu telefone...
Ou foi seu véu?
Enfim...

Ainda vou encontrar aquela garota
Para logo mais esquece-la

(Kléderson Bueno 13/03/2006)

Just a imagination

Just a few moments
In my own darkness
Just a few hopeless
For a lot of pain

Some kind of darkenss
Just inside your mind
Just a kind of pain
Just...

In your imagination

(Klederson Bueno 13/03/2006)

sábado, março 04, 2006

Torpor

Nunca é tão fácil
Nem tão difícil que não se possa ver

Nunca é tão ágil
A figura nua
Fria e crua
Numa pedra
(sua lápide)
Faz questão de encontrar...

Abertura
De um peito lacerado
De mais nenhum bocado
A boca que grita
Há de entender
E nem mais pecado
Nem mais trocado
Nem mais dor alguma
Há de sentir
Pois é dormente
Esse sangue que escorre
E é dormente
A mão fria que torçe
Para sempre dormente
Entorpecente...
Continuar a ser...

(Kléderson Bueno Bezerra da Silva 04/03/2006)

Inconstância

O que é isso?
Que faz doer tanto
Que faz prever a propria morte
Que faz se desejar morto
Para que não mais torto
À figúra fugaz, a Morte
Se deixe enganar
E por fim
Se deixe levar
Num rápido sopro
Num consumo... o sumo
Da vida inconstante
Que de tão errante
No meu peito deixou de bater...

(Klederson Bueno Bezerra da Silva 04/03/2006)

sexta-feira, março 03, 2006

Durma...
Durma para amortecer a dor
Durma para nunca mais acordar
Durma para sempre... sempre...

Morsus (Pain)

Hey sad boy!
What are you doing alone?
All the things in your head has gone
And all the things in your heart its done...

Hey hey sad boy!
Get out from this fucking world
Get out from your own world
Disappears, run, run, RUN!!!

Oh! Sad boy
Don't be worried
But don't have hope
They took everything...
And now here you are...

Poor sad boy...
Unhappyly boy...
Now you're dead...
And you can't read this
But i sing it for you
For your requiem...

Sleep sad boy... just sleep...

(Kléderson Bueno 03/03/2006)