domingo, agosto 08, 2004

Um breve adeus...

Alguem diz se ja foi eficiente
As palavras rotas
De um coração demente
Que se faz por fingir nem ligar
E que se dá sem saber amar
Onde ninguém mais pode escolher
E jamais alguém há de acolher
Pobre ser repartido
Que por vezes falido
Resolveu morrer...

Klederson (08/08/2004 15:53)

Doce sonho

Quem falou que a vida é bela?
Se por vezes foi por ela
Que o homem se esqueceu
Sua essencia...
Na mais fina dormência
Em lágrimas estremeceu

Ao toque de um anjo
Padece o sonhador
E ao som de mil arranjos
Jaz em paz o sofredor
Sorrindo anda sem o medo
De morrer ou afundar
Sabe que breve chega
A hora de desencantar
Va breve sem anseios
Pois há de nutrir os fartos seios
Da morte que vem te buscar...

Klederson (08/08/2004 16:00)

terça-feira, agosto 03, 2004

Por que dizer que foi ilusão?
Foram bons momentos
Se me enganei foi por que quis
Se me enganaste foi por que gostaste
E mesmo assim,
Ainda foi bom...
Meus eternos segundos
Uma felicidade sem fim
E agora vou deixar
Que viva sem mim
E eu sem você
Vou tentar achar o meu lugar

Kléderson Bueno (03/08/2004 22:45)
Olhe pro céu
Tente lembrar
O que foi que eu fiz,
Onde que eu errei...
Como pude te fazer chorar?
Como não consegui te fazer me amar?

Juro que tentei
Quis acreditar
Que um dia seria bom
E tudo enfim
Ia estar em seu devido lugar

Não adiantam promessas
Nem reclamações
Vai doer sim
Posso aguentar...
E tentarei dexar de te amar
Kléderson (03/08/2004 22:40)

segunda-feira, agosto 02, 2004

Nas mais doces curvas
Do teu ser, viajei
E por momentos infinitos
No teu corpo me encontrei
Boca seca, doce amargo
Da suave brisa que toca seus cabelos
E por mais que eu tente
Vai ser dificil superar
A intesa paxão
A dor de te amar
E cada vez que eu penso
Que será melhor assim
Choro e enlouqueço
Pois ainda é aceso
A chama no coração
De quem ainda te ama
Mesmo sabendo que se engana
Ao pensar que um dia podem voltar

Somos almas distantes
Que se cruzaram nos confins
Sou eu, ser errante
De magoas e afins
Que no interior dos seus laços
Encontrou os afagos
E nos beijos tão serenos
Encontrei-me tão pequeno
Que mal pude respirar
Quem dera morrer naquele momento
Pois era um fogo que estava ardendo
Porém sem me queimar
E já não sentia dor sedenta
Que me consome por amar...

Kléderson Bueno (02/08/2004 19:52)
É dor,
Que me consome e arde como tresloucada foice
Rasgando-me do verso a fina fronte
Da macia pele que paira sob o triste peito
Diante, a morte, do meu triste leito
Fazes de mim apenas dor e solidão
Transforma-me no mais triste ser
Que habita a terra
E mesmo sabendo que erra
Ainda deixa-me viver
Por pura zombaria
Pois quem mais divertiria
Alem de um pobre bagaço
Que da façe nem lembram-se os traços
E no peito, bate somente ardor
Do qual a carne,
Durará eternamente
Pois nem mesmo semente
Desse sangue irá brotar
E nem mesmo os vermes
Iriam se arriscar
A tocar tal amaldiçoado
Que por vezes foi surrado
Pela mao fria da dor
E por vezes enganado
Pelo fardo, da palavra... Amor....

Kléderson Bueno (02/08/2004 15:40)
Hoje

Hoje acordei,
Torçendo pra tudo ser diferente
Pra que os tormentos da mente
Fossem apenas mais um sonho sofrido
Que nenhuma lagrima tivesse escorrido
Do coração que já nem bate
Por medo de ter mais dor
Que causa, por consequencia
Da tão louca eloquência
Da palavra amor...

Ai de mim,
Que nasci para ser sonho
E vivi por virar pesadelo
Nas onduras suaves daqueles finos cabelos
Encantei-me de tal forma
Onde restara apenas a sina
De uma abreviação de vida
Ao mais tardar de uma era
Que perdurou por segundos
Aqueles apertos agudos
No peito senti
Era ela,
Que saia do peito de leve
Porém dolorosamente
Levando alma, corpo e mente
Morri

Kléderson Bueno (02/08/2004 15:31)