domingo, novembro 26, 2006

I don't care

I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care I don't care!

quinta-feira, novembro 23, 2006

Chemical Life #1

Se te encontro
É por acaso que te conto
Que por mais ou menos
Uma noite inteira
Sou capaz de me apaixonar
E após passar o efeito
( sim esse é meu defeito )
Vou sair o mais breve possivel
E te abandonar
Mas não te preocupe
Acontece com todas
E não te ocupe
Meu lado da cama já está frio
E ao acordar nem o cheiro, nem a cor
Restarão nesse teu quarto sujo

Teu relato será de ódio
Tanto que:
Ou me mato ou fumo ópio
...
Mas não, passo ao teu lado
Te peço um cigarro, fósforos
E sigo novamente
Hoje é uma nova noite não?
Por que não me apaixonar novamente?
Você tem mais dessas pílulas na bolsa?

Rá rá rá!

Comédia essa vida não? Tão trôpega que nem percebe o que se passa, e quando passa finge não ver. Toda essa verborragia desvairada, cheia de sentimentos próprios e alheios que suportam essa tua mente fraca, franca?

Corre, disfarça a falta de coragem para bater de frente, em frente, em frente...

Vomitando palavras, plagiando versos, idéias e sentimentos, encurtando momentos, prolongando a dor, esquivando-se, em torpor, para que tuas idéias ganhem mais clareza.

Ahhh se elas ganhassem mais cores e mais vida, ainda assim seria apática, problemática, vai, cresce, e vem falar comigo.

quarta-feira, novembro 22, 2006

?

... é, é justo! não compreendo as vezes, mas sim, é justo.

Submissivamente ela dizia:

- Se é bom pra você é bom pra mim.

E a outra ela sentava e observava com nojo aquela situação enquanto discutia Proust com uma terceira que sentava ao lado...

E assim passavam noites em discussões infundadas e pseudo-intelectuais...

E eu? Apenas observava e tentanta entender... tão crianças, tão distântes, tão mutantes, tão tão...

To my Selfish Stranger,

We can't run away from pain forever
We can't buy pets and drinks together
We can't be happy and have plaesure
We can't be ...
We can't be we...

You told me so
I let you go
We cry over this scars
We die with our lies
You told me so
You told me so

Now, you're a cute little stranger
And selfish...
Maybe we have a drink together again
Or maybe we should dance together...
I don't know
I just know i have no sorrows
And still wanting to know you...
Maybe some other day, other life, in other lies...

sexta-feira, novembro 17, 2006

Mudar, Matar, Mudar, Morrer

Mudar, mudar, mudar, mudar
pra fugir, pra fingir
pra esconder, pra escurecer
a mente já vazia
sente falta de tanta coisa
que mal sabe quem é
não sabe se é ele ou se é ela
não sabe se é dele ou se é dela

E assim vai vagando
Vagabundeando versos já parafraseados
Por outra pessoa...
Insana tanto quanto
Esperando cessar o pranto
Para continuar a errar
A errar, errar, errar, errar
pra mudar, mudar mudar, mudar
E continuar...

segunda-feira, novembro 13, 2006

Alchool and Cigarretes

... e na falta de palavras o silêncio denúnciava tudo, eram estranhos numa noite fria e embriagada. A falta de olhares e de palavras dizia o que não podia ser dito:

- Adeus!

...
...
...

- Sim, nos perdemos em algum lugar. ... One more cigarrete?

sábado, novembro 11, 2006

Ismália


Ismália.. que foi feito de ti Ismália? Que fizeram da tua inocência? E esse teu rosto que agora não mais sorri!? Essas marcas que ficam em ti doem? E a que ficam nos outros, também doem?

Por onde passas Ismália, por onde andas... ah... por onde andas tu Ismália?

#320

depois de longo dia, em que alegria e tédio se revesaram,fazendo-nos mais ou menos confiantes no próprio dia e nos futuros. depois de termo-nos angustiado u ao outro, sem saber e querer; depois de nos termos confortado, ao menos tentado, sabendo e querendo o abrigo e o perdão. então, depois, naquela mesa exposta a intempéries (quais seriam? tantas...), naquele locus vazio e pouco ameno e...

(por Tággidi)

Talvez ao acordar

Nada há para ser dito
Não agora, não assim

Penso que talvez deveria nunca ter partido
Ou ter partido sem mim
Minha mente confusa e obtusa
Paralisada por não querer pensar
Acha que perder é inevitável
e que esse joguinho de vaidades
o que faltam são verdades
Mas penso em ir dormir
Talvez ao acordar
(menos indisposto)
Até queira ver teu rosto
Ou por vez dele me livrar

Só sei que estou farto, e isso definitivamente é o fim.

Confusoes

Hey sweetie

- Sabes que preciso ir.

....

- Não, está intragável esta bebida e o ar torna-se sufocante, talvez o cigarro, talvez o assunto. Mas começa a me interessar o mecanismo desse jogo.

.....

- Sim, sim, entendo! Ninguém nunca ganha?! Qual o objetivo?

.....

- Mas isso não faz sentido! Por que você faria isso se não pensasse assim?

.....

- Hmmm entendo, é apenas um jogo. Ok, me divirto com ele, não é de todo ruim, pelo menos produz-se algo dentro dele.

...

- Ok, mas então, fale mais você, diga-me: onde estavas quando fizestes isso? E qual entrelinhas tentas ler?


E na mesa sentado ele olhava e pensava em como realmente chegara até ali, mas não tinha um resposta exata ( ou talvez tivesse esquecido há muito qual seria ), e concordava quem anos antes aquilo seria diferente, quem sabe melhor, quem sabe pior. Mas entende que ela havia começado aquele jogo, mas agora já não conseguia ( nem poderia ) para-lo, ele havia criado vida, e resistir era inútil, o jogo os consumia. Pensou então em aceitar mais aquele cigarro, afinal, o bar ainda estava aberto e sua mente inerte e ainda ébria cismava em tentar ver mais de perto.

Contudo tinha medo do que pudesse ver, e sentir nojo de si mesmo... mas tudo estava ali, logo à sua frente, precisava tomar cuidado, ou acabaria passando por cima.

"é nessas horas que sair de cena é inevitável, mas ele(a) continuava ali, estático(a) esperando por algo acontecer."

sexta-feira, novembro 10, 2006

#321

... e naquele copo de absinto te vi falar verdades, e ouvir verdades, tudo ainda não dito, e mesmo assim sair abraçados na noite fria e solitária, sob uma luz pálida e dormir felizes...

quinta-feira, novembro 09, 2006

a là Roy


Diverte-me as ironias... diverte-me a falta de fatos, diverte-me os fatos, diverte-me todo o sadismo, a tristeza, as dores, os sabores e as risadas... sim.

Mas ao acordar assustado no meio da noite entendo coisas que não consigo dizer... explicar, sentir ou viver... apenas sonhos, pesadelos, coisas perdidas nessa mente doentia.

mesma coisa

Pouco me importa o silêncio, pouco me importam as palavras e entrelinhas, pouco me importa. Mas como disse... divirto-me bastante.

Tudo continua a mesma coisa, só que diferente?!

( incoerências linguísticas? por que não? a vida é tão mais... )

Porcos!

Poucos porcos, estes que rodeiam a mesa, que te fazem as festas e que ... enfim ... fazem parte da tua vida... morango, porco ou gente... no fim tudo acaba da mesma forma...

Continuo observando, eu... e meus cigarros e minha vodcka e minha vida que gira... gira e gira... ocilando entre meu humor e minha vaidade, entre os rumores e as verdades entre a tua vida e a minha, jogando e me divertindo.

Não tenho muito a dizer em entrelinhas ( bom... talvez tenha mas seja capaz de compreende-las ). Não estou sendo muito claro han? Bom tentarei, quem sabe numa próxima agora preciso sair...

Nos vemos mais tarde, talvez seja tarde mas mesmo assim não me importo.

quarta-feira, novembro 08, 2006

Quinta!

Correndo correndo roendo
Corroendo
Escondendo, pretendo...

Não pretendo nada
Enquanto eu me enganar
Eu quanto eu me desagradar
( e quanto isso me desagrada )
Mas me divirto agora
Esse sorriso tosco no meu rosto
É essa lágrima seca ( tudo tão exposto )
Não consigo mais ser menos cético
Mas ainda assim interessa-me o alheio
O alheio ao mundo, alheio aos interesses mútos
Como diria Quintana:

"Estou farto desse lirismo comedido!"

E sim sinto-me farto
Um parto
Farto farto farto...

E só!

rsrsrs

Como o humor é inconstante não?? Pensando em tudo isso ainda assim não consigo conter o riso, é algo dúbio, algo cruel.... Começo a gostar desse joguinho sádico ( você não? ), me divirto mas o mais interessante é a sensação... algo deveras satisfatório, cruel, doloroso, e divertido.

Mas não estamos aqui para falar de mim... fale-me mais de você... ou não, pensando bem vamos falar dessa roda viva louca, não quero saber de você ( não no momento ). Nossa, essa correria, essa gritaria insana, louca... Consegue ver isso? És capaz de ver?

Não te prendas tanto.

Arranco o sapato, vou entrando, não precisa avisar, já estou à vontade e muito sem vontade ( perdi-a há pouco ), mas enfim... ocilações do humor não?

Te falei como me satisfaço com esse jogo sádico? Muito muito divertido...

Não achas?

Quanto às dificuldades, tudo é tão simples, o ponto de vista é que é subjetivo e por isso tão vivo que distorce, molda e desmolda, à vontade própria, uma inteligência burra... mas não te acanhes... divirta-se, afinal você criou as regras... eu apenas as dobrei um pouco.

terça-feira, novembro 07, 2006

Resolucoes #31468

Hoje eu vi sua cria, e ria... mas também ria pelo fato de entender como meu humor muda de um dia pro outro e as vontades e desvontades passam, e passado vai se tornando novamente, algo remoto, escasso e raso.

Mas falemos de sua cria, tão bonita, tão moldada, nas palavras dela quase via teu rosto, exposto como um outdoor e pensei - como pode querer este narciso mais que espelho? tao mimado este narciso que para ele é preciso seu reflexo no outro - e assim pensei que por isso fomos (somos) estranhos um ao outro, mais tu do que eu... hoje mais eu do que tu.

Engraçado né? Bom mais vodkca e cigarros? Hoje o bar fechará bem mais tarde e estamos estonteantemente sóbrios. Posso lhe apresentar esse amigo?

- Prazer, Acid.
......
- Como assim?
......
- Ah! Entendo, não não... outro Acid.
......
- Sim, somos parecidos mas não como ele.
......
- Não mas enfim mudemos de assunto, não quero entender e creio que seja passado, aceita um cigarro?
......
......
......
- Bom realmente preciso ir, essa conversa me cansou um pouco, mas a gente se esbarra ok? Até mais.
......
- Ok, pra vc também.

segunda-feira, novembro 06, 2006

...

... e enquanto o coração endureçe e seca sob essa vontade doentia de não mais sentir, eu assisto, de cima do muro, o desabar de todas as vontades, vantagens e desvantagens, apenas assistindo, vendo tudo ruir...

e minhas risadas são para abafar um pouco essa vontade louca de gritar... e nada mais

Tempo

O tempo, Ah! O tempo!
Talvez ele ajude e nada mais
Ou talvez ele mude
Ou não mude jamais
Ou talvez eu me mude
Mas nada demais
Talvez até tenha saúde
Ou nada mais...

Que me encontre fora dessas rimas
Pobres, secas e mesquinhas
As flores d'outrora que partem para teu ( meu ) velório
Tão infeliz e tão simplório
Que a propria vida faz zombaria
E das tardes em que na sacada perdia
( e o tempo não volta atrás )
Faz, faz, faz...
Ou nada mais...

Notaste as gotas de orvalho sob as arvores essa manhã, e como a lua parecia mais vazia?

2:00

Não tão triste quanto você esperava, sento eu sozinho novamente, dessa vez por opção, aguardando o trem que não passa, o trem que me leve daqui. Essas insônias que controlam nossas mentes e mentem mais e mais... ao menos mais do que deveriam e menos do que poderiam. Controlo-me, vem o sono, sinto que esse sono tão ébrio há de curar um pouco esse cansaço, as dores e os laços ( que talvez nunca tenham existido ).

É mais forte que isso, todo o embaraço dessa vida trôpega e irritante, cegos, lúcidos e viajantes, o mundo torna-se ínfimo para suportar a presença, mas leva-se... como sempre, leva-se... ignora-se tudo, presente, passado, futuro... tudo e encenamos essa peça da vida reduzindo-se ao meio bêbado de sempre, onde o torpor mostra-se melhor saída e na falta de drogas utilizamos como alternativas as mãos e os lábios, para satisfazer uma vontade estranha, buscando em outros lábios sensações remotas... mortas.

Mas ainda assim continua-se a vida, finjindo, brincando, infrinjindo, buscando, aflijindo a própria alma, utilizando-se de versos alheios e palavras mal escritas, frases desconexas e sensações ridículas e ainda pensando - como podemos mudar, se sequer sabemos por onde começar ou melhor se não sabemos começar, nem conversar, nem mesmo odiar e muito menos amar? - e cambaleante sento novamente, acho que o cigarro mata-me um pouco mais nesses dias, mas não me importo, levanto, passo firme, olhar no horizonte e um tropeção na escada de saída.

São 2:00am o bar está fechando.

domingo, novembro 05, 2006

Agulhas, martelos, flores e concreto

penso: "linda ou mais, as vezes acho-a feia, mas constantemente me pego a divagar sobre os poréns, buscando entender algo além das entrelinhas, algo inexistente e insípido, algo tão desgostoso e ao mesmo tempo tão profundo que somente marcas consegue deixar, muito além da dor ou de qualquer resquício imaginável ou descritível, somente marcas, que sempre alguem insiste em observar e cutucar, para que ora ou outra venha a emergir essa essência sacal e cruel e aos cigarros e à vodcka retorne esse ser sem imagem nem ilusões, apenas perdido..."

sexta-feira, novembro 03, 2006

dobra-te

... e como uma caixa aberta ele vai esvaziando, lenta e continuamente, parte-se, quebra-se, torna-se mil de um só, busca entender e esquecer também, nessa vida dividida ele vai levando ( nada traquilo ) mas vai levando. Ao virar no fim da rua ele ve somente as mesas vazias de uma noite agitada e embriagada, uma noite como todas as outras de sua vida, uma noite para não esquecer... e ser lembrada eternamente.