sábado, março 04, 2006

Torpor

Nunca é tão fácil
Nem tão difícil que não se possa ver

Nunca é tão ágil
A figura nua
Fria e crua
Numa pedra
(sua lápide)
Faz questão de encontrar...

Abertura
De um peito lacerado
De mais nenhum bocado
A boca que grita
Há de entender
E nem mais pecado
Nem mais trocado
Nem mais dor alguma
Há de sentir
Pois é dormente
Esse sangue que escorre
E é dormente
A mão fria que torçe
Para sempre dormente
Entorpecente...
Continuar a ser...

(Kléderson Bueno Bezerra da Silva 04/03/2006)

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