sexta-feira, agosto 25, 2006

Minha cama

Insana!! Insana!!
As palavras que saem de ti
Profana!! Profana!!
Os desejos que te fazem rir
O despejo dos desesperados
Enganados!! Enganados!
Tentam me iludir
Pobres coitados
Passar-se-ão a noite a fugir
No puir de teus sobrados
Armados!! Armados!!
Como a noite a rugir
Sentados e cansados
Cada segundo por vir
Intragável e triturados
Pedaço por pedaço
A carne viva de ti

Insana!! Insana!!
Cortinas e roldanas
Cada cenário do povir
Sob as camas
O incesto e ao sucumbir
A tal disvirtuosa fama
Insana!! Insana!!
Foge e sai daqui!

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