quinta-feira, novembro 25, 2004

Saber
Bem mais que sentir
Seria talvez o sentimento
De toda grandeza
Onde a sapiencia seria apenas viver

Em suma
Um lugar geral
Algo pra se descansar
Dessa vida louca
Dessa vida rota
Desse movimento de sentir

Onde qualquer ser se confunde
E tudo ao seu redor torna-se pó
Ao despertar de uma nova aurora
O correr de um novo ter

A vida segue
E a passos finos vai-se levando
Para que um dia enfim
Tornem-se quentes os sapatos
E ao seu lado
Apenas você, assim...
Você...

Kléderson Bueno (25/11/2004)

mais uma poesia inspirada by Fotolog.net hahahaha esse eh pro fotolog.net/yah_04 :D

segunda-feira, novembro 22, 2004

Dores demais...

Sem causar
Sem usar
Nem dor nem ser
De uma vida que nunca foi minha
E de dores que serao ...
Eternamente minhas
Sinto sede
Vontade de beber
Desse calice felicidade
Que nunca hei de tecer
Fios de vida numa hora
Onde as horas sao apenas horas
E o EU fica assim... tão só

Vem, me diz q tudo foi um pesadelo
E que acordo nos teus braços
De onde tudo começou
E dos inumeros desmazelos
Apenas a alma lhe restou
De um corpo sem sentidos
Onde o unico sentido és tu
De um ser envaidecido
Que em nenhum espelho encontrou
Nem tu...

Vinha a mim quando eras apenas eu
E que eu, de dor, hei de voltar
E se assim me tornas seu
De seu em mim hei de gritar
E sim
Se és dor e vinha
As mais doces de minha sinhá
Serão nossas
Hei eu de roubar
Para que sejas feliz
E saboreie o mais doce fruto
Para que quando adormeceres
Saiba que ao acordar seras um anjo
Sob proteção mais que divina
De um céu escuro
A noite será nossa
E um beijo acalmará as horas
E juntos estaremos nós...
Dois a dois...
Um a um...
UNO...

Klederson Bueno Bezerra da Silva (21/11/2004)

sábado, novembro 20, 2004

Descobri uma utilidade pro fotolog, inspiração :D hehehehe mas visitem o meu sempre hahahahhahaha www.fotolog.net/klederson

Criação de morte

Mesmo sem saber...
As dores hão de aparecer
Sob a mais fina névoa de um ser encantado
As asas que caem
De um anjo acordado
Envolvendo de pétalas todo um coração
Que angustiado pede clemência
Tortura, dor e demência
Numa súplica eterna de paz
Em goles súbitos
De um sangue incolor
Onde toda sua cor
Esvai-se por minha vida
E corre por entre as arvores
Com os duendes do teu castelo
Durmindo um sono profundo...
Mais profundo que sua própria mente...

Kléderson Bueno (20/11/2004)
Existencial

Fazer-se entender
É mais do que a razão pode querer...
É menos do que eu posso ser
Onde tudo é apenas o que parece ser
E nem tudo é o que deveria parecer

Mas onde estaria a razão do existir?
Se assim fizesse coisas
De lógicas absurdas
E imaginários sem razão alguma
Longe de viver uma realidade comum
Ou ver a flor num jardim, numa garrafa de run

Dá-me esse espírito
Que nele se consuma meu sentido existencial
E dele nascerá uma nova ave
Capaz de curar o mundo
De mazelas escusas dos olhos alheios
(ou seriam os olhos que se finjem cegos?)
Na imaginação secreta
De sonhos inimaginaveis
E viajens que seriam apenas viajens
Se não fosse tua sublime presença
E aqui ela se perderia
Sem nenhuma razão de ser
Sem se fazer perceber
Fazer-se entender...
Pra que?

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (20/11/2004)
Sentido de ser

O ser que se consome
Na pratica de um arder sem dor
Onde lhe negam até o sono
Onde o sonho
É seu amigo, e maior pavor

A realidade se esvai
E resta apenas um sopro de vida

Onde o tudo
Se preenche de nada
E o vazio faz-se obscuro
Vazando-lhe sons
De sabor infinito
Na inquietude da mente
Que insandecida povoa-lhe o coração
..
És em mim que arde esse sentimento
Que se confunde com a vontade de não ser
E o existir torna-se simplesmente caotico
Na teoria existencial da inexistencia total
De um circo sem palhaço
De onde tudo há de vir
E para onde deverá ir
Sem dor...
Sem dó...

Da piedade que lhe resta...
Guarde tudo para si
Pois é nessa alma falida
Que se encontarão as feridas
De viajar sem ser...
Aguardando apenas uma saida
Para um dia que vai chover

Numa esquina da vida te encontrarei
Talvez seja eu que peça esmola
Talvez seja você
Mas no fim das contas...
Nossas vidas sempre se encontrarão...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (20/11/2004)

segunda-feira, novembro 15, 2004

Serei eu a razão de toda essa metafísica louca?
Ou apenas faço eu parte
De toda essa insanidade coletiva
E onde tudo é por simplesmente ser
E a violencia das rosas
Simbolicamente mudam
A firmeza de um novo ser

A felicidade se faz por não parecer
Nem mostrar que se minguam
Nem dizer que podem ver
Dentro de cada coisa tua
O viver de uma nova liberdade
E o eu
Que só se consome na chama da libido
Encontra aqui a essencia da alma
Sob uma estranha calma
Que há de cessar...

Seria talvez eu
A razão de todo esse existencialismo?
Dessa coisa comedida, medida
Que se finge fiel
Quando já não quer ser
E grita o nome de um outro corpo
Que não o seu
Mas sim o meu
E dançamos juntos
Essa musica que toca em nossas mentes
Tudo ao redor gira
E o azul dessas nuvens na minha cabeça
Me enlouquecem
E por tresloucado que sou
Invado o sono da mais bela moça
Para povoar de paixão
As noites fria dela
E incendear o coração
De quem já por outro estava incendiado
E conquistar assim esse amor
Que no fundo da inconstância
Encontra firmeza na agua translucida
E finge não ser o que é
Sendo apenas agua...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (15/11/2004)

sob efeito de qse uma garrafa de absinto :D

domingo, novembro 14, 2004

Vamos fazer o feriado
pra que não haja um dia fim
E entender o que há de errado
Pra falar as vezes sim
E curtir o fim da vida
Que se inicia no entardecer
Vendo a mistura fatal de cores
Vendo o sol que vai adormecer...

Kléderson Bueno (14/11/2204)

sábado, novembro 13, 2004

Sob a serenidade da calma
Adormece a alma
Que um dia quis acordar
Sob as nevoas do novo amanhecer
De um império só seu
Sem limites ou fronteiras
Apenas dorme

Viver uma eternidade num beijo
Naquele beijo seu
Fingir ser forte
Para não ficar tão vulnerável
E pensar que foi tudo um sonho bom

Não disse que é certo
Nem que haverá uma nova aurora
Mas que os corpos estarão juntos
E as almas, uma só
Pois são partes que se completam
E apenas brilha o sol

Noites vazias sem tua presença aqui...

Vai
Encontra o teu ser
E volta pra mim
Vem ver que estou aqui
Para amar e ser amado
Como nunca sonhamos ser...
Numa dança de movimentos caóticos
Dum ser levantado
Caído sobre o proprio chão
Amanhecendo o anoitecer
Sob a cálida luz da lua
Pensando em você...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (13/11/2004)
A pessoa certa vai entender essa poesia... e quem sabe me desculpar por uma coisa tão boba.


O momento é verde
Sob a cor da lógica
Que sem nenhuma razão
Ou parte de lugar algum
Que se inspira na dedicação
De "ismos" e ideologias
Que vão e vem com a maré
E as ondas apenas riscam o mar de vida

As desculpas são sinceras
E que se pudesse ser feito de novo
Aconteceria melhor
Perdão por uma coisa tão boba
Que se torna cruel
Nas lágrimas vertidas escondido
No beijo que sinto
E não quero perder

Mas fazer-se-á uma nova história
E sem porquês hão de entardecer
As infintas rosas
Os ramos de flores ao te ver
Na noite escura
Sussurrar ao teu ouvido
Palavras pra entender
O sorriso lindo do seu rosto
E mais uma vez pedir desculpas
Por um momento que errei...

Kléderson Bueno (13/11/2004)

quarta-feira, novembro 10, 2004

Busco nos olhos a essência
E nos obscuros dias,
A divina crença
De onde escusos valores
Hão de serem retratados
Como coisas banais
Em desejos carnais
Da carne ao ócio
Da beleza ao ópio
Dentre os mais pútricos carniçais
És tua toda pureza
Do ser apedrejado e morto
E tua também a beleza
Da solidão em que morro

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (10/11/2004)
Busco ser forte
Para enfrentar a dor
Busco mil respostas
Para entender a vida
Para entender o amor
Entender o coração dela
Entender o mundo...

Mas quanto mais me questiono
Mais a vida me leva
Me derruba e me carrega
Como se eu não fosse dono de mim
E por aquelas esquinas eu vou sozinho
Sem saber aonde ir...

Tenho que esquece-la
E estou tentando fazer
Minto pra mim mesmo
Minto não a querer
Mas quem sabe assim tudo passe
E um dia sejamos amigos
Pois antes de qualquer coisa no mundo
Desejo a felicidade daquela
Que me é muito querida
E que ela finalmente se encontre
E seu mundo seja feliz
Assim como o meu será
Mesmo sem ela...
O meu um dia será...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (08/11/2004)
A exatidão das coisas
Encontra no nada
Toda sua plenitude
Onde um ser imperfeito
(como eu)
Busca no seio da Terra
Algo bom pra se amar
E vive na espera da guerra
Um lugar pra sonhar

Viver,
Mais do que saber ser
É sentir
E mais do que servir
Apreciar
As mais finitas coisas
Num mundo vil
Onde uma flor que brota
Traz a esperança...
Sutil...
De uma nova vida
Que pode ser vivida
Se experimentada a dois
Onde o tudo e o nada
Deixam para vir depois...

Um olhar doce
Na noite fria, se desperta
E entre o bailar das velas
Sob o frio vento das mazelas
Encontra uma nova chance
A esperança
De tentar ser feliz...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (10/11/2004)
essa eh mais uma poesia baseada em alguma foto ou comentarios ou pensamentos nos fotologs da vida... Essa inspirada na foto/comentario da foto:

http://www.fotolog.net/luluuh/?pid=9301247

* O que fazer com espelhos?
Que refletem o que não queremos ver?
Nossos defeitos...
A falta de brilho
A angustia de um pobre ser...

Falido de idéias
Seco de ambições
Numa hipocrisia que cega
Desejos e ilusões

O poeta já morto
Cisma em querer dizer
Que a vida da mais
Do que podemos ter...
E nesse momento que nos enxergamos
Frente a um espelho
E analisamos
Que somos pele
Somos osso
E mais nada...

Kléderson Bueno (10/11/2004)

quinta-feira, novembro 04, 2004

Bush

O sangue corre pelo asfalto
Queimam as velas num saguão
E passam mais soldados...
Dessa vez são tiros
Que ecoam ao invés de vozes
E explosões povoam meus ouvidos
Onde o choro corroi minhas preces

E mais um corpo se estente pelo chão...

Carros, cordas, corpos, mortas...
Crianças estiram-se sobre as escadas
E no rastro do suplício em sangue
Ve-se a fotografia de um mcPalhaço
Doutrina do emburrecimento
De um mundo, da propria nação
Com um time próprio de assassinos
Esperando a proxima missão...

Mas a bolsa rende dividendos
Hoje foram as empresas armamentistas
Vendendo morte, como nunca
Fomos um estado, um país, um mundo...
Agora já não somos nada

E mais um corpo se estente pelo chão...

Na mente resta apenas o sentimento
O desespero e uma vã esperança
De um dia acordar sorrindo
Sem pesadelos, nem tanta dor...
Num mundo menos cruel
Onde não exista nem inferno nem céu
E a vida seja apenas... Vida...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (03/11/2004)

---\\---

** Todo imperio cai sim...
Um dia...
Infelizmente podemos não ver o fim
Ou ver O FIM

Esperamos por justiça
Enquanto lamentamos a escuridão
Juntamos corpos
Empilhamos destruição...

Tudo em prol do dinheiro
Corrupção da essência do ser
Tudo no arrebol de mais um dia
E no fim tudo vai escurecer

Mas cada dia é um dia
E quem sabe quem é o próximo a morrer?
Será o Cowboy?
Ou mais milhares de inocentes como eu e você?

E por mais um dia a criança chora
E estamos aqui nós
Aguardando o entardecer...
De uma nova era
De um novo tempo parar morrer...

Kléderson Bueno (04/11/2004)