segunda-feira, novembro 06, 2006

Tempo

O tempo, Ah! O tempo!
Talvez ele ajude e nada mais
Ou talvez ele mude
Ou não mude jamais
Ou talvez eu me mude
Mas nada demais
Talvez até tenha saúde
Ou nada mais...

Que me encontre fora dessas rimas
Pobres, secas e mesquinhas
As flores d'outrora que partem para teu ( meu ) velório
Tão infeliz e tão simplório
Que a propria vida faz zombaria
E das tardes em que na sacada perdia
( e o tempo não volta atrás )
Faz, faz, faz...
Ou nada mais...

Notaste as gotas de orvalho sob as arvores essa manhã, e como a lua parecia mais vazia?

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