terça-feira, maio 30, 2006

Por que pensar!?

Pra que pensar tanto nisso?
O mundo gira tão rápido
Todos esses rostos
Toda essa vida...
Onde estão indo?
Para nenhum lugar
Ou para todos eles

O sofrimento já faz parte
Cotidiano maldito
Andando sempre em circulos
A mente nos mente, engana
Ela já não sabe se te quer
Ou se despede-se

Você nem sabe se liga
Ou se simplesmente ignora
Mas uma coisa é certa
De qualquer forma dói...
Ceder ou não é uma questão de sonhos...

Ela já não sabe se ri ou te ignora
Não tem mais o dicernimento da dor e do amor
Está tudo junto...
Então junte-se a nós...
Beijos e tchau!
Fim

Kléderson Bueno

quarta-feira, maio 17, 2006

J. Partner

Como explicar
De tal forma estabanada
A criatura, o ser
Que fora tão influenciada
E de menos a mais não se faz frustrada
Mesmo querendo
De tal forma... ardendo
Em ares tão juvenais
Palavras tão triviais
Jamais justificariam
O que nunca explicariam
A essência desse ser

Tão inconsequente
De tal forma demente
Torna-se ar e vê
De tanto imaginar
Torna a desejar
Transformar-se em vida
O que já não quer viver
Na figura de menina
De vezes tão mulher
Tal coisa pequenina
Que faz sempre mal-me-quer
As beiras dessa estrada
Um pouco estragada
Consegue de um simples riso
Tornar tão legítimo
O que nunca deveria ser...

Kléderson Bueno 17/05/2006

terça-feira, maio 09, 2006

Oposite

I`m right
I`m wrong
Imagine all things i can do
imagine all thinsgs we can play...

All things we already play
The others we didny try
Oh my!!! Oh my!!

Never try me! never try this way
All way we can do
All things we can ... WHO????
whatever...
Once more
Again and again
I love you and you let me that pain!

sexta-feira, maio 05, 2006

Apathy

Leave this place
And let die
Hear all voices in your head
Saing:
- Die, die, die...
Every day
Every fucking day
Waiting for something
What never comes
What you dont know
Run again, as fast you can
Put out this bullet
Carved in your head
Get out, get out...
And try another time
You have no chance
If you dont change your mind
Stay a little while
And whatch your own dead...

(Kléderson Bueno 23/04/2006)

No fim de tudo

Você está aí
Esperando por algo
Esperando acontecer...
Olhando por essa janela quebrada
O que os olhos nao podem ver

Ouça ao seu redor
Os sons mudos do mundo
Nesse silêncio ensurdecedor, a morte
Tão próxima que é possivel sentir seu cheiro

Sinta essa vibração que sai do seu peito
É o medo, é o medo
Seu coraçao acelera a cada segundo
À voz tremula que te instiga
- Viva! Viva!
E você se recusa a entender

No fim de tudo é só você e esse sofá
Numa dança única de apatia e solião
Enquanto seu peito sobe e desce
Nesse torpor tão seu
Nesse egoísmo único
Da vida que você nunca viveu.

(Kléderson Bueno 23/04/2006)

segunda-feira, abril 24, 2006

Vozes

Você está aí
Esperando por algo
Esperando acontecer...
Olhando por essa janela quebrada
Oque os olhos não podem ver

Ouça ao seu redor
Os sons mudos do mundo
Nesse silêcio ensurdecedor, a morte
Tão próxima que é possível sentir seu cheiro

Sinta essa vibração que sai do seu peito
É o medo, é o medo
Seu coração acelera a cada segundo
À voz trêmula que te instiga
- Viva! Viva!
E você se recusa a entender

No fim de tudo é só você e esse sofá
Numa dança única de apatia e solidão
Equanto seu peito sobe e desce
Nesse torpor tão seu
Nesse egoísmo único
Da vida que você nunca viveu.

(Kléderson Bueno 23/04/2006)

Acreditar

Nunca acreditei
Que um dia ia mudar
Mas mudei
Você me fez acreditar
Me enganei...

So selfish

Nunca funcionou
E não vai funcionar
Girando incessantemente
Nessa roda vida
Nesse caos e dor...

Continuando o caminho
Os espinhos não tem cor
E eu descalço em cima deles
O rastro que deixo faz lembrar
Do que eu nunca esquecí.

(Kléderson Bueno 23/04/2006)

segunda-feira, abril 17, 2006

Chaves

Rá! Ser Estranho
Que fazes tu a bater em meus umbrais
Em manhã tão fria
Eu falava e ela ria
Pessoa cética, e ainda quer mais
Saia, oh ser inerte
Tão quanto as tuas vestes
Tua boa profana meus deliciosos sais
Pegue e vá, ao teu mundo de tolos mortais...

Klederson Bueno (17/04/2006)

sexta-feira, abril 07, 2006

Vista-se

As 4 horas da manhã
E você ainda está aqui
Corra, e fuja sem pensar
Vá, e me deixe aqui a chorar

Saia da minha cama
Seu cheiro impregnou o ar
Seus olhos querem matar
Sua boca suja de beijos meus

Vá!
Compre um novo batom
Vista-se e vá...

Encontre-me no inferno
Pois agora vou encontrar meu céu
Me passa as coisas e sai
A porta está aberta
Não quero mais te ver aqui

Suma,
Enquanto eu sumo dentro de mim mesmo
E essa luz vai escurecendo
E os sons vao sumindo
O coração acelera
E de repente para...

Klederson Bueno (07/04/2006)

segunda-feira, março 27, 2006

Imperativo

TREMA!!

Cada segundo é breve
Cada palavra muda...
Um mundo surdo
Alienado da realidade
Do seu proprio mundo...

CORRA!!!
É preciso correr
Alcançar, viver
É preciso morrer
Pra entender um pouco melhor

VIVA!!!
Não morra de uma vez por todas
Somente aos pouquinhos
Senão será tudo em vão

GOZE!!!
A vida é feita de prazeres e dores
Muitas dores então aproveite os prazeres
Afazeres...
De uma vida infeliz...

Felicidade são breves momentos num ciclo vicioso
Apenas corra... muito... e lute... com seu sangue...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (26/03/2006)

sexta-feira, março 24, 2006

Red way...

Vem
Expresse sua ira
Mostre sua frustração com o mundo
Manifeste seu desejo de vida (e morte)
Busque no fundo de tudo
As razões desta dor
E se satisfaça

Deixe correr pulsante
Cada segundo ...
Eu sei que seu coração bate mais forte
Sinta a respiração ficar pesada
Sinda a pressão no peito
A pupila dilatada
Cada segundo é intenso...
O suor escorre em suas mãos trêmulas

Sim seu peito pesa
Está difícil se concentrar...
Deixe correr...
Deixe que aconteça
Sinta o sangue escorrer velozmente
Com uma voracidade animal
Seu instindo canibal está solto
Satisfazendo-se do prazer da carne
Sinta o gosto férrico de cada gota
Veja o colorido espalhando-se na água

Sim...
Veja escurecer calmamente tudo
As batidas desacelerarem
Tudo ficando mais calmo
Mais sereno...
Calmamente o tremor está passando
Sua serenidade é divina
Sinta o esplendor da vida
Sinta os braços acolhedores da morte
Sinta ... as dores estão passando
Eu sei, posso ver isso na sua face
Sua expressão agora é serena
Estranhamente bela...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (21/03/2006)

terça-feira, março 21, 2006

Respire fundo!

Vem
Expresse sua ira
Mostre sua frustração com o mundo
Manifeste seu desejo de vida (e morte)
Busque no fundo de tudo
As razões desta dor
E se satisfaça

Deixe correr pulsante
Cada segundo ...
Eu sei que seu coração bate mais forte
Sinta a respiração ficar pesada
Sinda a pressão no peito
A pupila dilatada
Cada segundo é intenso...
O suor escorre em suas mãos trêmulas

Sim seu peito pesa
Está difícil se concentrar...
Deixe correr...
Deixe que aconteça
Sinta o sangue escorrer velozmente
Com uma voracidade animal
Seu instindo canibal está solto
Satisfazendo-se do prazer da carne
Sinta o gosto férrico de cada gota
Veja o colorido espalhando-se na água

Sim...
Veja escurecer calmamente tudo
As batidas desacelerarem
Tudo ficando mais calmo
Mais sereno...
Calmamente o tremor está passando
Sua serenidade é divina
Sinta o esplendor da vida
Sinta os braços acolhedores da morte
Sinta ... as dores estão passando
Eu sei, posso ver isso na sua face
Sua expressão agora é serena
Estranhamente bela...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (21/03/2006)

segunda-feira, março 13, 2006

Ver ela! (sem nexo)

Esta noite eu quero
Quero encontrar aquela garota
Aquela mesma, que eu não sei o nome
Na real, aquela q eu nem lembro quem é

Vou estar no canto
Sentado tocando violão
Vou estar de canto
Esperando o sim dela virar não

Aquela garota é simplesmente louca
Não sabe o que quer e o que diz
Irei encontrar com ela...
... segurando uma vela...
Enfim...

No fim da noite
Vou dizer que não quero ela
Por mais que ela seja bela
Já terei esquecido novamente seu nome
(Ou será a cor do cabelo?)

Garota sem nexo, sem sexo
Garota infantil e infiel
Um tanto quanto rôta
Me deu seu telefone...
Ou foi seu véu?
Enfim...

Ainda vou encontrar aquela garota
Para logo mais esquece-la

(Kléderson Bueno 13/03/2006)

Just a imagination

Just a few moments
In my own darkness
Just a few hopeless
For a lot of pain

Some kind of darkenss
Just inside your mind
Just a kind of pain
Just...

In your imagination

(Klederson Bueno 13/03/2006)

sábado, março 04, 2006

Torpor

Nunca é tão fácil
Nem tão difícil que não se possa ver

Nunca é tão ágil
A figura nua
Fria e crua
Numa pedra
(sua lápide)
Faz questão de encontrar...

Abertura
De um peito lacerado
De mais nenhum bocado
A boca que grita
Há de entender
E nem mais pecado
Nem mais trocado
Nem mais dor alguma
Há de sentir
Pois é dormente
Esse sangue que escorre
E é dormente
A mão fria que torçe
Para sempre dormente
Entorpecente...
Continuar a ser...

(Kléderson Bueno Bezerra da Silva 04/03/2006)

Inconstância

O que é isso?
Que faz doer tanto
Que faz prever a propria morte
Que faz se desejar morto
Para que não mais torto
À figúra fugaz, a Morte
Se deixe enganar
E por fim
Se deixe levar
Num rápido sopro
Num consumo... o sumo
Da vida inconstante
Que de tão errante
No meu peito deixou de bater...

(Klederson Bueno Bezerra da Silva 04/03/2006)

sexta-feira, março 03, 2006

Durma...
Durma para amortecer a dor
Durma para nunca mais acordar
Durma para sempre... sempre...

Morsus (Pain)

Hey sad boy!
What are you doing alone?
All the things in your head has gone
And all the things in your heart its done...

Hey hey sad boy!
Get out from this fucking world
Get out from your own world
Disappears, run, run, RUN!!!

Oh! Sad boy
Don't be worried
But don't have hope
They took everything...
And now here you are...

Poor sad boy...
Unhappyly boy...
Now you're dead...
And you can't read this
But i sing it for you
For your requiem...

Sleep sad boy... just sleep...

(Kléderson Bueno 03/03/2006)

quinta-feira, setembro 29, 2005

Can you see?

Maybe i can see inside you
All of this
Maybe i can toutch once more
A kid of happiness or sadness

In the sky with diamonds
Acid... in the sky... in the hell
IN THE CITY
The city of live, with death...

In your mind...?
Inside myself
Outside everthing
In everithing
No rules
No cash
Only a fall
Just small
Just another thing
Just one more life
One more time
Again and again
In this fucking strange life
Inside my mind...

Klederson Bueno

terça-feira, setembro 13, 2005

Poucas Cores

Em poucas cores...
Se resume essa tosca vida
E em tão poucas cores
A vida amarga cada segundo que deve ser vivido

Em tão poucas cores
Você me fala das promessas que nunca fiz
Poucas... muito poucas
Foram as reais provas de algo tão vil

E poucas... apenas poucas cores
São o que restam
Desde cadavérico ser
Desta janela da alma
Desde fim
...
e fim...

segunda-feira, setembro 12, 2005

Fucking mind!

There is no insanity
There is no reason
In my head...
In my fucking mind

Hide yourself
From that inside monster
From all monsters of you

Seek...
But you can´t find anything
You cannot belive them
Everybody wants yout blood
They wants your life
... your happiness...

In that dark place i can see
Everything what you want
And this seems my desires too
We want the same thing...
The endless of pain
The endless of life
The end...
it´s enough

(Klederson Bueno Bezerra da Silva - 12/09/2005)

quinta-feira, novembro 25, 2004

Saber
Bem mais que sentir
Seria talvez o sentimento
De toda grandeza
Onde a sapiencia seria apenas viver

Em suma
Um lugar geral
Algo pra se descansar
Dessa vida louca
Dessa vida rota
Desse movimento de sentir

Onde qualquer ser se confunde
E tudo ao seu redor torna-se pó
Ao despertar de uma nova aurora
O correr de um novo ter

A vida segue
E a passos finos vai-se levando
Para que um dia enfim
Tornem-se quentes os sapatos
E ao seu lado
Apenas você, assim...
Você...

Kléderson Bueno (25/11/2004)

mais uma poesia inspirada by Fotolog.net hahahaha esse eh pro fotolog.net/yah_04 :D

segunda-feira, novembro 22, 2004

Dores demais...

Sem causar
Sem usar
Nem dor nem ser
De uma vida que nunca foi minha
E de dores que serao ...
Eternamente minhas
Sinto sede
Vontade de beber
Desse calice felicidade
Que nunca hei de tecer
Fios de vida numa hora
Onde as horas sao apenas horas
E o EU fica assim... tão só

Vem, me diz q tudo foi um pesadelo
E que acordo nos teus braços
De onde tudo começou
E dos inumeros desmazelos
Apenas a alma lhe restou
De um corpo sem sentidos
Onde o unico sentido és tu
De um ser envaidecido
Que em nenhum espelho encontrou
Nem tu...

Vinha a mim quando eras apenas eu
E que eu, de dor, hei de voltar
E se assim me tornas seu
De seu em mim hei de gritar
E sim
Se és dor e vinha
As mais doces de minha sinhá
Serão nossas
Hei eu de roubar
Para que sejas feliz
E saboreie o mais doce fruto
Para que quando adormeceres
Saiba que ao acordar seras um anjo
Sob proteção mais que divina
De um céu escuro
A noite será nossa
E um beijo acalmará as horas
E juntos estaremos nós...
Dois a dois...
Um a um...
UNO...

Klederson Bueno Bezerra da Silva (21/11/2004)

sábado, novembro 20, 2004

Descobri uma utilidade pro fotolog, inspiração :D hehehehe mas visitem o meu sempre hahahahhahaha www.fotolog.net/klederson

Criação de morte

Mesmo sem saber...
As dores hão de aparecer
Sob a mais fina névoa de um ser encantado
As asas que caem
De um anjo acordado
Envolvendo de pétalas todo um coração
Que angustiado pede clemência
Tortura, dor e demência
Numa súplica eterna de paz
Em goles súbitos
De um sangue incolor
Onde toda sua cor
Esvai-se por minha vida
E corre por entre as arvores
Com os duendes do teu castelo
Durmindo um sono profundo...
Mais profundo que sua própria mente...

Kléderson Bueno (20/11/2004)
Existencial

Fazer-se entender
É mais do que a razão pode querer...
É menos do que eu posso ser
Onde tudo é apenas o que parece ser
E nem tudo é o que deveria parecer

Mas onde estaria a razão do existir?
Se assim fizesse coisas
De lógicas absurdas
E imaginários sem razão alguma
Longe de viver uma realidade comum
Ou ver a flor num jardim, numa garrafa de run

Dá-me esse espírito
Que nele se consuma meu sentido existencial
E dele nascerá uma nova ave
Capaz de curar o mundo
De mazelas escusas dos olhos alheios
(ou seriam os olhos que se finjem cegos?)
Na imaginação secreta
De sonhos inimaginaveis
E viajens que seriam apenas viajens
Se não fosse tua sublime presença
E aqui ela se perderia
Sem nenhuma razão de ser
Sem se fazer perceber
Fazer-se entender...
Pra que?

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (20/11/2004)
Sentido de ser

O ser que se consome
Na pratica de um arder sem dor
Onde lhe negam até o sono
Onde o sonho
É seu amigo, e maior pavor

A realidade se esvai
E resta apenas um sopro de vida

Onde o tudo
Se preenche de nada
E o vazio faz-se obscuro
Vazando-lhe sons
De sabor infinito
Na inquietude da mente
Que insandecida povoa-lhe o coração
..
És em mim que arde esse sentimento
Que se confunde com a vontade de não ser
E o existir torna-se simplesmente caotico
Na teoria existencial da inexistencia total
De um circo sem palhaço
De onde tudo há de vir
E para onde deverá ir
Sem dor...
Sem dó...

Da piedade que lhe resta...
Guarde tudo para si
Pois é nessa alma falida
Que se encontarão as feridas
De viajar sem ser...
Aguardando apenas uma saida
Para um dia que vai chover

Numa esquina da vida te encontrarei
Talvez seja eu que peça esmola
Talvez seja você
Mas no fim das contas...
Nossas vidas sempre se encontrarão...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (20/11/2004)

segunda-feira, novembro 15, 2004

Serei eu a razão de toda essa metafísica louca?
Ou apenas faço eu parte
De toda essa insanidade coletiva
E onde tudo é por simplesmente ser
E a violencia das rosas
Simbolicamente mudam
A firmeza de um novo ser

A felicidade se faz por não parecer
Nem mostrar que se minguam
Nem dizer que podem ver
Dentro de cada coisa tua
O viver de uma nova liberdade
E o eu
Que só se consome na chama da libido
Encontra aqui a essencia da alma
Sob uma estranha calma
Que há de cessar...

Seria talvez eu
A razão de todo esse existencialismo?
Dessa coisa comedida, medida
Que se finge fiel
Quando já não quer ser
E grita o nome de um outro corpo
Que não o seu
Mas sim o meu
E dançamos juntos
Essa musica que toca em nossas mentes
Tudo ao redor gira
E o azul dessas nuvens na minha cabeça
Me enlouquecem
E por tresloucado que sou
Invado o sono da mais bela moça
Para povoar de paixão
As noites fria dela
E incendear o coração
De quem já por outro estava incendiado
E conquistar assim esse amor
Que no fundo da inconstância
Encontra firmeza na agua translucida
E finge não ser o que é
Sendo apenas agua...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (15/11/2004)

sob efeito de qse uma garrafa de absinto :D

domingo, novembro 14, 2004

Vamos fazer o feriado
pra que não haja um dia fim
E entender o que há de errado
Pra falar as vezes sim
E curtir o fim da vida
Que se inicia no entardecer
Vendo a mistura fatal de cores
Vendo o sol que vai adormecer...

Kléderson Bueno (14/11/2204)

sábado, novembro 13, 2004

Sob a serenidade da calma
Adormece a alma
Que um dia quis acordar
Sob as nevoas do novo amanhecer
De um império só seu
Sem limites ou fronteiras
Apenas dorme

Viver uma eternidade num beijo
Naquele beijo seu
Fingir ser forte
Para não ficar tão vulnerável
E pensar que foi tudo um sonho bom

Não disse que é certo
Nem que haverá uma nova aurora
Mas que os corpos estarão juntos
E as almas, uma só
Pois são partes que se completam
E apenas brilha o sol

Noites vazias sem tua presença aqui...

Vai
Encontra o teu ser
E volta pra mim
Vem ver que estou aqui
Para amar e ser amado
Como nunca sonhamos ser...
Numa dança de movimentos caóticos
Dum ser levantado
Caído sobre o proprio chão
Amanhecendo o anoitecer
Sob a cálida luz da lua
Pensando em você...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (13/11/2004)
A pessoa certa vai entender essa poesia... e quem sabe me desculpar por uma coisa tão boba.


O momento é verde
Sob a cor da lógica
Que sem nenhuma razão
Ou parte de lugar algum
Que se inspira na dedicação
De "ismos" e ideologias
Que vão e vem com a maré
E as ondas apenas riscam o mar de vida

As desculpas são sinceras
E que se pudesse ser feito de novo
Aconteceria melhor
Perdão por uma coisa tão boba
Que se torna cruel
Nas lágrimas vertidas escondido
No beijo que sinto
E não quero perder

Mas fazer-se-á uma nova história
E sem porquês hão de entardecer
As infintas rosas
Os ramos de flores ao te ver
Na noite escura
Sussurrar ao teu ouvido
Palavras pra entender
O sorriso lindo do seu rosto
E mais uma vez pedir desculpas
Por um momento que errei...

Kléderson Bueno (13/11/2004)

quarta-feira, novembro 10, 2004

Busco nos olhos a essência
E nos obscuros dias,
A divina crença
De onde escusos valores
Hão de serem retratados
Como coisas banais
Em desejos carnais
Da carne ao ócio
Da beleza ao ópio
Dentre os mais pútricos carniçais
És tua toda pureza
Do ser apedrejado e morto
E tua também a beleza
Da solidão em que morro

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (10/11/2004)
Busco ser forte
Para enfrentar a dor
Busco mil respostas
Para entender a vida
Para entender o amor
Entender o coração dela
Entender o mundo...

Mas quanto mais me questiono
Mais a vida me leva
Me derruba e me carrega
Como se eu não fosse dono de mim
E por aquelas esquinas eu vou sozinho
Sem saber aonde ir...

Tenho que esquece-la
E estou tentando fazer
Minto pra mim mesmo
Minto não a querer
Mas quem sabe assim tudo passe
E um dia sejamos amigos
Pois antes de qualquer coisa no mundo
Desejo a felicidade daquela
Que me é muito querida
E que ela finalmente se encontre
E seu mundo seja feliz
Assim como o meu será
Mesmo sem ela...
O meu um dia será...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (08/11/2004)
A exatidão das coisas
Encontra no nada
Toda sua plenitude
Onde um ser imperfeito
(como eu)
Busca no seio da Terra
Algo bom pra se amar
E vive na espera da guerra
Um lugar pra sonhar

Viver,
Mais do que saber ser
É sentir
E mais do que servir
Apreciar
As mais finitas coisas
Num mundo vil
Onde uma flor que brota
Traz a esperança...
Sutil...
De uma nova vida
Que pode ser vivida
Se experimentada a dois
Onde o tudo e o nada
Deixam para vir depois...

Um olhar doce
Na noite fria, se desperta
E entre o bailar das velas
Sob o frio vento das mazelas
Encontra uma nova chance
A esperança
De tentar ser feliz...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (10/11/2004)
essa eh mais uma poesia baseada em alguma foto ou comentarios ou pensamentos nos fotologs da vida... Essa inspirada na foto/comentario da foto:

http://www.fotolog.net/luluuh/?pid=9301247

* O que fazer com espelhos?
Que refletem o que não queremos ver?
Nossos defeitos...
A falta de brilho
A angustia de um pobre ser...

Falido de idéias
Seco de ambições
Numa hipocrisia que cega
Desejos e ilusões

O poeta já morto
Cisma em querer dizer
Que a vida da mais
Do que podemos ter...
E nesse momento que nos enxergamos
Frente a um espelho
E analisamos
Que somos pele
Somos osso
E mais nada...

Kléderson Bueno (10/11/2004)

quinta-feira, novembro 04, 2004

Bush

O sangue corre pelo asfalto
Queimam as velas num saguão
E passam mais soldados...
Dessa vez são tiros
Que ecoam ao invés de vozes
E explosões povoam meus ouvidos
Onde o choro corroi minhas preces

E mais um corpo se estente pelo chão...

Carros, cordas, corpos, mortas...
Crianças estiram-se sobre as escadas
E no rastro do suplício em sangue
Ve-se a fotografia de um mcPalhaço
Doutrina do emburrecimento
De um mundo, da propria nação
Com um time próprio de assassinos
Esperando a proxima missão...

Mas a bolsa rende dividendos
Hoje foram as empresas armamentistas
Vendendo morte, como nunca
Fomos um estado, um país, um mundo...
Agora já não somos nada

E mais um corpo se estente pelo chão...

Na mente resta apenas o sentimento
O desespero e uma vã esperança
De um dia acordar sorrindo
Sem pesadelos, nem tanta dor...
Num mundo menos cruel
Onde não exista nem inferno nem céu
E a vida seja apenas... Vida...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (03/11/2004)

---\\---

** Todo imperio cai sim...
Um dia...
Infelizmente podemos não ver o fim
Ou ver O FIM

Esperamos por justiça
Enquanto lamentamos a escuridão
Juntamos corpos
Empilhamos destruição...

Tudo em prol do dinheiro
Corrupção da essência do ser
Tudo no arrebol de mais um dia
E no fim tudo vai escurecer

Mas cada dia é um dia
E quem sabe quem é o próximo a morrer?
Será o Cowboy?
Ou mais milhares de inocentes como eu e você?

E por mais um dia a criança chora
E estamos aqui nós
Aguardando o entardecer...
De uma nova era
De um novo tempo parar morrer...

Kléderson Bueno (04/11/2004)

segunda-feira, outubro 18, 2004

Poesia para fazer alguém feliz

As vezes
As coisas parecem não ter jeito
O mundo nos cerca

Sem solução...

Corremos
E encontramos um abismo abaixo de nós
Somos filhos do nada
Criados por vento
Caminhando por uma estrada
Sem destino...

Meu barco não tem mais vela
Estou a deriva nesse mar
Nesse mar de vida
E morte
Se te encontro
Faço-te meu porto seguro
Para encontrar felicidades
E fazer-te um pouco mais feliz...

Não quero te ver chorar
Pois tuas lágrimas doem
No meu coração
Não sinta pena de si mesma
Viva a vida
Busque felicidade...

Me encontre hoje
Podemos sair pra passear
Vamos naquele lugar tão belo
Onde os problemas se escondem
E tudo vira apenas luz...

Kléderson Bueno (18/10/2004)

segunda-feira, outubro 04, 2004

Promessa não cumpridas
Noites mal dormidas
E as lágrimas molham minhas mãos
Sei que não sou certo
Que sou feito de pão
E na mais leve gota
Extinguo-me nessa viajem
Sei que disse que era pra sempre
Mas o que eu queria
Era nunca ter dito
Nada...
Queria que fosse pra sempre sim
Mas juntos
Os dois
Um só

Meu erro foi querer saber demais
Amar demais
Ajudar demais
Fingir demais
Fingir estar sempre feliz
Engolir as lágrimas
E sempre que necessário
Fingir que nunca tive raiva
Fingir não ter sentimentos

Nunca fui perfeito
Passo longe de uma perfeição

Queria apenas que o mundo
Fosse mais direito
Que as coisas não fossem tão injustas
E que a dor fosse uma coisa enxuta

Saber um pouco mais
Sobre a felicidade
Saber se ela existe
Ou se alguem a teve
Se teve...

Muitas vezes pensei sentir
O que não era bem assim
Morrendo só
Sob a espuma e o pó
De mais uma noite
De sonhos dolorosos
De anseios rancorosos
De uma vida sem vida
Num corpo sem alma
Num mundo sem calma
Piedade ou bom senso
Sem amor
Sem ódio
So amando
Quem não queria ser amado
Molestando
As dores que me haviam grudado
Por todo corpo
Onde já não habita espírito
Somente grita
A dor...

Kléderson Bueno (03/10/2004)

domingo, outubro 03, 2004

Tristeza

Promessa não cumpridas
Noites mal dormidas
E as lágrimas molham minhas mãos
Sei que não sou certo
Que sou feito de pão
E na mais leve gota
Extinguo-me nessa viajem
Sei que disse que era pra sempre
Mas o que eu queria
Era nunca ter dito
Nada...
Queria que fosse pra sempre sim
Mas juntos
Os dois
Um só

Meu erro foi querer saber demais
Amar demais
Ajudar demais
Fingir demais
Fingir estar sempre feliz
Engolir as lágrimas
E sempre que necessário
Fingir que nunca tive raiva
Fingir não ter sentimentos

Nunca fui perfeito
Passo longe de uma perfeição

Queria apenas que o mundo
Fosse mais direito
Que as coisas não fossem tão injustas
E que a dor fosse uma coisa enxuta

Saber um pouco mais
Sobre a felicidade
Saber se ela existe
Ou se alguem a teve
Se teve...

Muitas vezes pensei sentir
O que não era bem assim
Morrendo só
Sob a espuma e o pó
De mais uma noite
De sonhos dolorosos
De anseios rancorosos
De uma vida sem vida
Num corpo sem alma
Num mundo sem calma
Piedade ou bom senso
Sem amor
Sem ódio
So amando
Quem não queria ser amado
Molestando
As dores que me haviam grudado
Por todo corpo
Onde já não habita espírito
Somente grita
A dor...

Kléderson Bueno (03/10/2004)
Promessa não cumpridas
Noites mal dormidas
E as lágrimas molham minhas mãos
Sei que não sou certo
Que sou feito de pão
E na mais leve gota
Extinguo-me nessa viajem
Sei que disse que era pra sempre
Mas o que eu queria
Era nunca ter dito
Nada...
Queria que fosse pra sempre sim
Mas juntos
Os dois
Um só

Meu erro foi querer saber demais
Amar demais
Ajudar demais
Fingir demais
Fingir estar sempre feliz
Engolir as lágrimas
E sempre que necessário
Fingir que nunca tive raiva
Fingir não ter sentimentos

Nunca fui perfeito
Passo longe de uma perfeição

Queria apenas que o mundo
Fosse mais direito
Que as coisas não fossem tão injustas
E que a dor fosse uma coisa enxuta

Saber um pouco mais
Sobre a felicidade
Saber se ela existe
Ou se alguem a teve
Se teve...

Muitas vezes pensei sentir
O que não era bem assim
Morrendo só
Sob a espuma e o pó
De mais uma noite
De sonhos dolorosos
De anseios rancorosos
De uma vida sem vida
Num corpo sem alma
Num mundo sem calma
Piedade ou bom senso
Sem amor
Sem ódio
So amando
Quem não queria ser amado
Molestando
As dores que me haviam grudado
Por todo corpo
Onde já não habita espírito
Somente grita
A dor...

Kléderson Bueno (03/10/2004)
Sentir
A dor que é
Viver assim
Seria melhor expirar
Toda esse vitae
Que, vermelho, viaja
Dentro do coração
Sangra a amarga lágrima
E me faz morrer
Sempre aos poucos...
Sem entender o que acontece..
Ou entendendo querendo esquecer

Parto eu sozinho
Para o fim da dor
Na plenitude da calma
Viver apenas na alma
Esquecendo o corpo aqui

Por vezes senti...
Que poderia mudar o mundo
E que as coisas poderiam ser felizes
Na harmonia entre todas as coisas
Desde o mais invisível pedaço
Esquecendo-se os laços
Viver bem...

Mas tolo é aquele que pensa assim
Sem ter alguem com quem dividir
Sem ter voce pra me acalmar
Sem ter voce pra me amar

A vida sempre foi uma roda viva
E dela chegou a vez de eu sair
Incerto, encontrar a morte
Certo, de que é a mais bela
De pureza singela
Que poderá me compreender
Na mais difícil das coisas
Não haverão mais açoitas
E poderei ser,
Talvez não feliz
Mas a dor pode não existir nunca mais
E se tudo der errado
Um destido quebrado
Na taça de cicuta
Hei de perecer
Da voz muda
Que finge calar
Sairá o grito
Que libertará minh`alma
Deste inferno lugar...

Kléderson Bueno (03/10/2004)

sexta-feira, outubro 01, 2004

Se pudessemos mudar o mundo
Quem sabe um dia
Poderíamos mudar a nós mesmos
Nessa infinda dança
De ritmos e cores
Energia e calor
Corpos entrelaçados
Bocas grudadas...
E só nós...

Kléderson Bueno 01/10/2004

quarta-feira, setembro 22, 2004

Alguem hoje me disse
O quão finita era a graça
Mostrou-me um novo céu
Onde só reinava a desgraça
E foi dessa tentativa
De unir-me ao infinito
Que tornei-me um só
Afim de reaver todas as coisas
Que jamais tive
E de perder todas as outras
As que eu conseguir obter

É por não pensar simples
Que torno me tão multiplo
E por não ser tão puro
Transfome-me em sólido
Fragil, uma rara peça de cristal
Tão inútil quanto a propria existência
Onde está ali para ser belo
Porém quebrado
É apenas o lixo
Que não espera agrado
Nem sonha em atender
As ânsias da alma
Nem mesmo compreender
O que diz a calma
Da leveza
Da beleza
De morrer...

Kléderson Bueno (22/09/2004)

domingo, setembro 19, 2004

Sorria...
Mais um pouco
Deixe as lágrimas
Secarem do seu rosto
E viva...
Lute
Pois é da luta que se obtem vitorias
E nas vitórias
Pequenas glórias
Que poderão nos confortar
Na hora do cansaço
Poderão nos levantar
Beije
E sinta o calor que emana
Da carne
Da fervura da boca humana
E sinta que nem sempre está só
Que não envelheceste
Apenas não tiraste o pó
Que paira sobre sua roupa
Numa dança louca
Quer sair
Se despir
Como numa musica leve
Que você se entregue
A mais uma risca de giz
Tentando... apenas
Ter um momento feliz...

Kléderson Bueno (18/09/2004)

quinta-feira, setembro 09, 2004

Estou só

Eu sei que é tolice
Querer alguém q muito te fez sofer
Eu seí que é burrice
Escrever isso para ninguem ler
Mas doi
Algo mais forte que eu
Muito... doi
A dor de perder um outro eu
A tristeza de perder alguém amado
E para os abutres ser deixado
Por não conseguir amar mais ninguém

Choro
Mas dizem que homem não chora
Porém não sinto nem gosto nem cor
Choro por que quero mesmo não querendo
E me odeio por isso assim
Me odeio por odiar amando
Me odeio por esquecer de mim
Me odeio por estar aguardando
Me odeio por não quero o fim

Não tenho esperança de nada
Apenas sou uma alma
Suja e desgastada
De tanto sofrer por quem não quer

Sei que não devia estar aqui
E partir seria bem melhor
Mas temo ficar longe de ti
Temo ficar perto... tudo é pior
Amo-te por que não consigo odiar-te
Odeio-me por que não consigo esquecer-te
Lembro de tudo
E TUDO me faz lembrar você
Desde a agua que escorre pelo meu rosto já molhado
Ou por um desenho, mesmo que borrado
Por um suspiro que dou
Sempre lembro de ti
Em tudo que vejo
No ar que eu respiro
Estou me sufocando
Pois já não tenho nada
Nem mesmo o ar é meu
Nem mesmo minha vida é minha
E escrevo com lágrimas esse poema
Não para que alguem tenha pena
Mas por que achei melhor assim
Por nas palavras o que estou sentindo
Pois já não me minto
Não estou mais sorrindo
E só quero
Um veneno ter
Algo que me leve rápido
E rezo para que num momento de lapso
Antes de morrer...
Eu não pense em nada...
Pois TUDO...
TUDO.............
Me faz lembrar você

Kléderson Bueno

quarta-feira, setembro 08, 2004

Perdi...
Tudo o que tinha
A felicidade veio
Me disse "oi"
E saiu correndo
Me roubando a vida
Roubando meu centro

Repito a toda hora
Que não sei o que sou
Nem o que quero
Apenas o que eu não quero
E o que eu não quero agora...
É dor...
Estou exausto
A voz pérfida da dor
Sussurra ao meu ouvido
Palavras de agonia
Um sentimento desumano
Moradores da mente
E corpo... INSANOS

Pedi ao meu carrasco
Uma execução imediata
Porém ele riu de mim
E tortura-me há séculos
E alegra-se com minha dor

Queria eu
Ter sido menos máscara
E mais humano
Menos amigo
E mais tirano
Eu que por vezes jurei amar
Sem nunca ter sido amado

Ai de mim
Lágrimas vermelhas
Me carreguem pra longe
Me entreguem ao diabo
Mas livrem-me dessa cruz
Livrem-me dessa angustia
Dessa sina sofrida
Dessas marcas nas costas
De tando levar pancada
Dizei-me o que for
Mas tirai-me daqui
Peço-te
Suplico-te
...
Mate-me

Kléderson Bueno (08/09/2004)

segunda-feira, setembro 06, 2004

Quando a noite cai
Vem o sonho a nos velar
Aproxima-se o fino véu
Que nos separa do desconhecido
E sentimos que tudo fica belo
Onde a vida se separa do real
E podemos ser felizes
Mesmo que por alguns instantes

Um beijo angelical
Nos leva a um mundo surreal
Onde a realidade se confunde com o ser
Onde a alma faz parte de um só ser
E tudo acontece como deveria acontecer
Assim fechando o ciclo de vida de morte

Ao adormecer
Sentimos a mão da morte que nos guarda
Assegurando sua posse
Ninguém nos ama mais que ela
Pois é a unica certeza que temos na vida
E de quem iremos encontrar
Ela estende sua mão
Nos tira o medo
A razão
A dor...

Suba
Faça esse último voo comigo
Abraçe-me e sinta o coração pulsar
Sinta esse amor que bate forte no peito
Amor que você quis recusar
Vamos
Pule comigo nesse abismo
Sintamos que não estamos tão sós
Pois temos a imensidão de todos os mundos e um pouco mais
Vivamos como se fossemos pó
Pois é dele que viemos
E a ele que iremos retornar

No sábio conhecimento de quem não diz nada
Atravessamos mais essa noite
Sonhamos mais uma vez
Sob o olhar calmo da morte
Que com suas mão cálidas nos defende
Nos aguarda
E nos ama...
Vem... ...

Kléderson Bueno (06/09/2004)

domingo, setembro 05, 2004

Fazendo um resumo das poesias que eu tenho feito nos ultimos tempos... as que valem a pena (eu acho)

Como o sangue
A vida se esvai
E como se fosse simples
Acordar e sentir a dor de nunca ter nascido
A criança chora
Pois agora está só

O sorriso já não marca a face
Resta apenas o choro e a dor
A tristeza é só mais uma amiga
E insiste em estar sempre presente

Um ser errôneo
Que nunca sabe o que faz
Cambaleia pelos cantos
Perdido
Buscando talvez se encontrar...
Agora esconde o rosto
Tem vergonha do ser que é
Já não ri de tudo na vida
A fotografia já não ve mais nada
E assim sua essência torna-se impura
Onde perduram os sentimentos de dor
Onde até as janelas, flores e rios
Fazem questão de zombar
Pois sabem que não existiu nem existirá...
Um ser tão pisado...
Tão Inferior

Kléderson Bueno (05/09/2004)

-----//------

A tristeza é como o vinho
Instala-se sem que você perceba
Logo sua cabeça gira
E tudo mais é apenas cor
Doi, e é mais do que chorar
Sabe-se que dentro destroi o peito
Forçando-nos a gritar

O desespero é mudo
Os gritos só trazem dor
As velhas regam as flores
Onde o silêncio é ensurdecedor
Faz-se das velas um sinal
Do que realmente havia de vir
Ve-se nas telas um mortal
Que anseia logo padecer
E assim vai vivendo
Sem correr nem parar
E assim vai chovendo
Lagrimas de angustia
Que ja não podem ser guardadas
E não merecem ser lembradas
Vejo as mão rejuvenecidas
Mas estão velhas e esquecidas
Pois ninguém há de beijar
A pessoa amaldiçoada
Que está a lhes carregar...

Kléderson Bueno (05/09/2004)

-----//------

Eu sei que a dor toca,
Tão vibrante quanto o som das arvores
Que balançam livremente
Sob o amargor do vinho
E bailam como se fossem fadas
Sob a flor e o espinho

Suba
Viaje comigo so mais uma vez
E diga que tudo isso é sonho...
Apenas um sonho,
Que não sou quem vejo agora
E que essa tristeza
Era apenas mais uma imaginação
Diga que esses versos são imaginários
E que nunca escrevi nada disso sequer
Diga-me que nunca fui poeta
E nunca liguei pro que seria
Mostre-me então o paraiso
Com uma doce voz
Que mesmo fria há de me satisfazer
Quero contigo,
Ó bela morte,
Adormecer...

Assim veremos os dois
Que vencemos a guerra
E que a tregua tão almejada
Por muitas vezes indesejada
Há de vir com os bons ventos
E como diria o poeta
"Como posso dizer o que serei,
Se nem mesmo sem quem sou..."
E em tão sabias palavras
Termino esse poema
De palavras vazias e pequenas
Como a alma de alguem que sonha
E com anseios apenas...
Busca findar a dor.

Kléderson Bueno (01/09/2004)

-----//------

Quando meu sorriso
Se desfez
Senti a alma vazia
Como se fosse a primeira vez
E como se fosse a primeira vez
Doeu tanto
Tentei lhe explicar
Mas ninguem me ouvia
Eu sei nada tem sentido
Preciso de alguém pra conversar
Alguem que talvez nem exista
E assim eu possa confiar
Não existo
Se existo não sou nada
Mesmo ainda sendo nada não vejo ninguem
E assim ninguem me ve

Parece um pouco mais que dor
Parece não existir paz
Em um ser que não se acha
Gira estando no mesmo lugar
Percebe que a vida é mais simples
Mas mesmo assim absorve a dor do mundo...

O mundo, que nada lhe fez
Alem da imensa solidão
E das súplicas por amor
Muito além da voz
E ainda mais do que qualquer coisa
Que me fizesse pensar
Pensar...
Estou tão cansado disso
A razão me trouxe a dor
E sem ambas não consigo viver
Estou fadado ao fracasso
Como ser...
Como poeta...
Como amante...
E no fim,
Restam as cinzas
Que esqueceram de jogar ao vento
Que continuam ali
Esperando você chegar...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (31/08/2004)

-----//------

As aparências,
Tantas vezes enganam
Que é facil confundir
A dor daqueles que amam
Como uma fina flor que desabrocha
Faz nascer no peito a angustia
Crescendo por entre daninhas o anseio
De ver-te minha em meu colo
Casualidade, talvez infamia
Da putricidade de todas as coisas
Dos sofrimentos de almas perdidas
Que encontram aqui refugio
Onde trazem-me a dor
Sem saber se aceito
E levam o amor
Que restou no meu peito

Kléderson Bueno (29/08/2004)

-----//------

Deite
Adormeça nos meus braços
Ouça o som que sai do meu peito
Como batidas em um ritual
Como um Banzo, se despedindo de quem faleceu

Um anjo caído
Com suas negras asas
Descansa sob a lápide cálida
Sob as profundas mágoas
De um dia ter acreditado
No amor incondicional
Por um tia ter escutado
O profano da voz infernal
Onde me sacia o cálice
De sangue que hei de tomar
E me padece a carne
Que a dor sempre vem beijar...

Vem e viaja comigo
Sinta o sangue correr
Veja as flores caindo
Onde o sol vai morrer
E essa noite é apenas nossa
Vamos por esse corredor
Que é só nosso
E vivo por onde eu posso
Vivo para morrer...

Kléderson Bueno (10/08/2004 20:15)

-----//------

Mentiras

A mentira dos olhos
Está na falsidade da alma
Onde a sina dos tolos
Reflete a imensidão da calma

Por consequência
É na face nua
Que a verdade crua
Encontra a essência
E por uma imensidão de sims e nãos
Encontram-se as mãos
Que hão de tapar os olhos
Para que a luz já não machuque
Para que eles nunca mais mintam...

Kléderson Bueno 19/08/2004

-----//------

A chuva bate na janela
O vento sopra e me faz tremer
Frio, o corpo toca
Sinto falta de você

Os dias estão mais escuros
Meu sol não quer mais brilhar
A face que outrora recebeu seus beijos
Agora so as lagrimas querem beijar
Fico pensando naquela frase
Que não consegui te dizer
E vendo que era impossível
Continuar com você

O toque de um anjo
Destroi meu coração
E como eles, não tenho mais alma
Nem coração
Me machuca a calma
Transforma-me em um novo ser
A dor forma a carne
A tristeza, meu interior
Já não sinto nem me engano
Não me iludo com o amor...

Kléderson Bueno (09/08/2004)

-----//------

Olhe pro céu
Tente lembrar
O que foi que eu fiz,
Onde que eu errei...
Como pude te fazer chorar?
Como não consegui te fazer me amar?

Juro que tentei
Quis acreditar
Que um dia seria bom
E tudo enfim
Ia estar em seu devido lugar

Não adiantam promessas
Nem reclamações
Vai doer sim
Posso aguentar...
E tentarei dexar de te amar
Kléderson (03/08/2004 22:40)

-----//------

Tá já chega né? Depois eu ponho mais alguma coisa... Isso é pra dizer que eu não estava postando aqui pois estava postando no fotolog ( www.fotolog.net/klederson ). Bom no mais é só... não me sinto muito bem então fiquem com as que já estão prontas... (Se alguem realmente lê isso aqui!) :(
Fazendo um resumo das poesias que eu tenho feito nos ultimos tempos... as que valem a pena (eu acho)

Como o sangue
A vida se esvai
E como se fosse simples
Acordar e sentir a dor de nunca ter nascido
A criança chora
Pois agora está só

O sorriso já não marca a face
Resta apenas o choro e a dor
A tristeza é só mais uma amiga
E insiste em estar sempre presente

Um ser errôneo
Que nunca sabe o que faz
Cambaleia pelos cantos
Perdido
Buscando talvez se encontrar...
Agora esconde o rosto
Tem vergonha do ser que é
Já não ri de tudo na vida
A fotografia já não ve mais nada
E assim sua essência torna-se impura
Onde perduram os sentimentos de dor
Onde até as janelas, flores e rios
Fazem questão de zombar
Pois sabem que não existiu nem existirá...
Um ser tão pisado...
Tão Inferior

Kléderson Bueno (05/09/2004)

-----//------

A tristeza é como o vinho
Instala-se sem que você perceba
Logo sua cabeça gira
E tudo mais é apenas cor
Doi, e é mais do que chorar
Sabe-se que dentro destroi o peito
Forçando-nos a gritar

O desespero é mudo
Os gritos só trazem dor
As velhas regam as flores
Onde o silêncio é ensurdecedor
Faz-se das velas um sinal
Do que realmente havia de vir
Ve-se nas telas um mortal
Que anseia logo padecer
E assim vai vivendo
Sem correr nem parar
E assim vai chovendo
Lagrimas de angustia
Que ja não podem ser guardadas
E não merecem ser lembradas
Vejo as mão rejuvenecidas
Mas estão velhas e esquecidas
Pois ninguém há de beijar
A pessoa amaldiçoada
Que está a lhes carregar...

Kléderson Bueno (05/09/2004)

-----//------

sábado, setembro 04, 2004

As mágoas passadas nos fazem sofrer
As águas passadas nos mostram o envelhecer
E tudo que é bonito
Já é parte do passado
Resta apenas um grito
Um apelo, um estalo

O mundo sufoca a mente
Gente que come gente
Num antropofagismo insano
Adere-se a carne, aquele gosto profano
De ser bom quando não deveria ser
E chorar quando só deveria doer

A vida segue
Sem nenhum objetivo
Buscando apenas se encontrar
Nas lagrimas secas de mais um mendigo
Ou talvez de um maniaco depressivo
Alguem que procure algo que não conhece
Quem sabe algo que nunca perdeu

São com palavras desconexas
Que escrevo esse poema so meu
Para agradar a voz que fala
Em sussuros ao meu ouvido
E que um cheiro putrido exala
Sinto um frio que já vem vindo

É a morte que me acompanha
Já somos verdadeiros amigos
Com a solidão que perde e ganha
A ausência dos sorrisos...

Kléderson Bueno (04/09/2004)

quarta-feira, setembro 01, 2004

Ultimamente tenho deixado meu blog abandonado... é por falta de tempo mesmo, mas se alguem se interessar ainda continuo postando poesias (quase diariamente) no fotolog... mas vou voltar a postar aqui tb...
http://www.fotolog.net/klederson

Acid

domingo, agosto 08, 2004

Um breve adeus...

Alguem diz se ja foi eficiente
As palavras rotas
De um coração demente
Que se faz por fingir nem ligar
E que se dá sem saber amar
Onde ninguém mais pode escolher
E jamais alguém há de acolher
Pobre ser repartido
Que por vezes falido
Resolveu morrer...

Klederson (08/08/2004 15:53)

Doce sonho

Quem falou que a vida é bela?
Se por vezes foi por ela
Que o homem se esqueceu
Sua essencia...
Na mais fina dormência
Em lágrimas estremeceu

Ao toque de um anjo
Padece o sonhador
E ao som de mil arranjos
Jaz em paz o sofredor
Sorrindo anda sem o medo
De morrer ou afundar
Sabe que breve chega
A hora de desencantar
Va breve sem anseios
Pois há de nutrir os fartos seios
Da morte que vem te buscar...

Klederson (08/08/2004 16:00)

terça-feira, agosto 03, 2004

Por que dizer que foi ilusão?
Foram bons momentos
Se me enganei foi por que quis
Se me enganaste foi por que gostaste
E mesmo assim,
Ainda foi bom...
Meus eternos segundos
Uma felicidade sem fim
E agora vou deixar
Que viva sem mim
E eu sem você
Vou tentar achar o meu lugar

Kléderson Bueno (03/08/2004 22:45)
Olhe pro céu
Tente lembrar
O que foi que eu fiz,
Onde que eu errei...
Como pude te fazer chorar?
Como não consegui te fazer me amar?

Juro que tentei
Quis acreditar
Que um dia seria bom
E tudo enfim
Ia estar em seu devido lugar

Não adiantam promessas
Nem reclamações
Vai doer sim
Posso aguentar...
E tentarei dexar de te amar
Kléderson (03/08/2004 22:40)

segunda-feira, agosto 02, 2004

Nas mais doces curvas
Do teu ser, viajei
E por momentos infinitos
No teu corpo me encontrei
Boca seca, doce amargo
Da suave brisa que toca seus cabelos
E por mais que eu tente
Vai ser dificil superar
A intesa paxão
A dor de te amar
E cada vez que eu penso
Que será melhor assim
Choro e enlouqueço
Pois ainda é aceso
A chama no coração
De quem ainda te ama
Mesmo sabendo que se engana
Ao pensar que um dia podem voltar

Somos almas distantes
Que se cruzaram nos confins
Sou eu, ser errante
De magoas e afins
Que no interior dos seus laços
Encontrou os afagos
E nos beijos tão serenos
Encontrei-me tão pequeno
Que mal pude respirar
Quem dera morrer naquele momento
Pois era um fogo que estava ardendo
Porém sem me queimar
E já não sentia dor sedenta
Que me consome por amar...

Kléderson Bueno (02/08/2004 19:52)
É dor,
Que me consome e arde como tresloucada foice
Rasgando-me do verso a fina fronte
Da macia pele que paira sob o triste peito
Diante, a morte, do meu triste leito
Fazes de mim apenas dor e solidão
Transforma-me no mais triste ser
Que habita a terra
E mesmo sabendo que erra
Ainda deixa-me viver
Por pura zombaria
Pois quem mais divertiria
Alem de um pobre bagaço
Que da façe nem lembram-se os traços
E no peito, bate somente ardor
Do qual a carne,
Durará eternamente
Pois nem mesmo semente
Desse sangue irá brotar
E nem mesmo os vermes
Iriam se arriscar
A tocar tal amaldiçoado
Que por vezes foi surrado
Pela mao fria da dor
E por vezes enganado
Pelo fardo, da palavra... Amor....

Kléderson Bueno (02/08/2004 15:40)
Hoje

Hoje acordei,
Torçendo pra tudo ser diferente
Pra que os tormentos da mente
Fossem apenas mais um sonho sofrido
Que nenhuma lagrima tivesse escorrido
Do coração que já nem bate
Por medo de ter mais dor
Que causa, por consequencia
Da tão louca eloquência
Da palavra amor...

Ai de mim,
Que nasci para ser sonho
E vivi por virar pesadelo
Nas onduras suaves daqueles finos cabelos
Encantei-me de tal forma
Onde restara apenas a sina
De uma abreviação de vida
Ao mais tardar de uma era
Que perdurou por segundos
Aqueles apertos agudos
No peito senti
Era ela,
Que saia do peito de leve
Porém dolorosamente
Levando alma, corpo e mente
Morri

Kléderson Bueno (02/08/2004 15:31)

sexta-feira, julho 30, 2004

Do alto via a fina camada de vida
Que pela via fria da veia
Em sangue negro se escorria
Pelas vielas de tão triste sina

Na calmaria de uma solidão avassaladora
Os calcários olhos me devoravam
Eram sentimentos por vezes experimentados
Que se fundiam em cores e sons
Onde tudo tomava forma
E a dor que ele sentia
Era tão profunda e tão vazia
Que fez pensar no que a alma orna
Ao ver o vitae que nela habitava
O sopro único de uma vida desgastada
Onde tudo que resta é o pó
De uma existência inválida
Guiada por mãos cálidas
Que lhe sentiam apenas, dó...

Por sobrepujar tão impuro espírito
Que renegava a graça do vinho
Que por sua vez se recusava a aceitar
Que aquela criatura
De karma falho, e tão imatura
Viesse por suas taças deleitar
O infame desejo
Que ardia aceso
De uma súplica perversa
O direito de viajar
Para esquecer que foi pérfido
O ser que permitiu tal inepto
Sobreviver mais do que devia
Que vai em paz a alma que jazia
No fundo daquele poço
Que deixou, com corda no pescoço
O corpo que tão triste lhe trazia
Klederson Bueno (30/07/2004 01:39)

terça-feira, julho 27, 2004

Vento

Ao sopro da mais leve brisa
Fez sentir na carne crua
A imensidão da dor que, nua
Buscava saciar a fome
E no mais tardar da fria noite
Ha de estourar o fino coração
Que por incontáveis vezes
Buscou na luz e so encontrou escuridão

Qual este que se diz calmo
Quando das mais ermas uvas faz o vinho
Que há de beber como se fosse sangue
E há de esvair-se como se fosse puro
E dançará ao som leve de uma sinfonia
Que anunciará aos trovões de uma tempestade
A dedicação de uma alma impura
Que por dor há de tornar-se seca
E de seca há de tornar-se fria
E de fria, ja que não lhe resta mais nada
Há de tornar-se tua...

Kléderson Bueno (27/07/2004 14:05)

A dor que consome a alma
E faz rasgar a carne
Deixando escorrer toda a virtude de um ser
Negando a este toda a razão de alegria
De morte, de tristeza e de viver

Faz-se portando arma a arma fria
E o algoz o seu machado afia
Fazendo tremer a mais fina flor
Escorrendo o suor, que se transforma em dor
Feito a triste sina
Do sepulcro cálido em que jazia
Dizendo ser dor o motivo do amor
Tentando ver a tarde
No veneno que sangria
Das petalas daquela vida
Que por mais que tentasse
Era vão todo o esforço
Pois pro fundo do poço
Aquela mão lhe trazia...

Kléderson Bueno (27/07/2004 12:53)

sexta-feira, julho 09, 2004

Essa poesia eu fiz pra minha namorada, pra que todos saibam que eu a amo!!!

Vivian

És tu
Que me encanta com gestos e palavras,
É a mais bela dentre todas as mortais
E eu, mesmo sendo deus, me redimo perante a ti
Por quão grande é minha franqueza
Se me dizes um sim
E por imenso desespero
Quando negas ao menos um não
Por ti arde assim a paixão
Que se consome no ardor do vinho
E se perpetua na doçura do teu olhar
Me leva, e estarei sempre contigo
Estando sempre comigo
E assim, minh’alma é tua
És bela sim
E invejas até a flor
Que descreves o sentimento que sinto
Amor...
Eu modifiquei um pouco essa poesia pra poder declamar no Sarau literario

Realidade

Filhos de um sistema falido
De uma hipocrisia que ronda nossos pensamentos
Vendo um mendigo sentando à calçada
Junto a uma lata vermelha, velha e amassada
Um verme passeia entre as crianças que brincam
E mais uma pessoa morre de fome
Um enorme letreiro dizendo “Jesus Cristo é o Senhor”
Meu? Seu? Senhor de quem?
Não suporto a idéia de alguém ser senhor de alguém
Assumo a posição mais neutra de um lado ou de outro
Encontro-me perdido
Amo-me odiando

Mais uma morte
Dessa vez um tiro acerta uma criança
Quatorze anos, peito estourado, sangue derramado
Sobre a escadaria descansam as lágrimas vermelhas
E lá em baixo o metrô sobre seus trilhos
Que levam e trazem sempre a lugar nenhum

Uma criança abandonada suplica por esmola...
Sob a calçada um jovem acende uma pedra,
Que ninguém sabe de onde vem,
E viaja sozinho pra compensar o desdém
Ascendendo ao seu mundinho feliz
Onde toda essa merda não passa de um pesadelo
Onde a vida já não mais é apenas medo
Gerida por burgueses
Capitalistas estúpidos...
Corruptos!!!
Corruptos!!!
Políticos malditos, se dizem benditos, mas somente ditos
Roubando a comida da boca de uma família que passa fome,
Do bolso do trabalhador, que é despejado de seu barraco
Aglomerando-se à outros, menos humano e mais macaco
Enquanto o alto do morro
Assiste ao mundo dominado pelo caos
E contempla mais um “boyzinho” que sobe o morro por seu “produto”
E lá fora somente as folhas secas caindo das arvores,
Somente o vento de outono...

sábado, julho 03, 2004

Pra que mentir que se ama?
Quando na noite fria...
Quando mais se precisa
A solidão desengana
E esgana na mais tosca face
Quanto mais se esgasse
A dor...

Minha alma anseia por perdão
Minha boca pede o beijos
Do sim e do não
Tentando encontrar no seio
A vontade de viver de novo
E saber que por ser vivo
É que amamos o povo
E que todo o povo faz parte de mim

Quanto mais busco
Mais sinto a vida esvair-se
E quanto mais anseio
Busco no seio nu
A saudade
E a vontade de te encontrar assim
Há tempos que nao te vejo
Nua no meu colo
Enquanto te esgolo
Te parto duas
E enquanto estas nua
Te faço enoitecer...

Klederson Bueno (muito bebado nesse momento!)

domingo, janeiro 11, 2004

Quando se está triste e sente lá no fundo, o limiar entre a dor e a saudade, sabe que a felicidade, que nunca chega, zomba e fere o coração, mesmo que não seja amante, consome tudo e resta somente:

Dor I

Quando se fez cantar a dor
Trevas sobre a minha cova
Escuridão de meu amor
Chega então minha hora
-
Suave brisa não traz
Leva pouco, sempre tudo
Mata lenta, e aqui jaz
Decrépto e só, mudo...
-
Quando as palavras me tocou
Mostrou-me que ainda sofro
Doi o desdém seu, já que sou
Alma caída, o troco
-
Do nada que resta a mim
Felicidade já torta
Não sabe se vem enfim
Ou se beijo a face morta

Kléderson Bueno
11/01/2004

sábado, abril 26, 2003

Imagino teu corpo
Envolvendo meu corpo
Fazendo de nossas curvas um só caminho,
Por onde nossos corpos caminharão
Até o máximo prazer.

(By: Plug) :) há 3 anos hehehehee cantor de churrascaria :P
Portifólio by plug: Poesia utilizada na caça indiscriminada às criaturas homo sapiens do sexo feminino
Plug: "Uso há 3 anos e sempre funciono! :)"
Sob tua pele macia eu passeio incessantemente
Sob cada curva tua, sinto o prazer de ter voce
Sob seus afagos mais calorosos ficamos mais a vontade
E finalmente somos um só
Voce me abraça e diz que quer me amar
Voce enlouquece e diz pra eu te beijar
Sob meu colo voce padece
Foi apenas mais uma noite pra te amar...

(Klederson - Hoje ainda)

HuA!!! VIU SO PLUG!! :) fiko legal ate !! heehehe a minha fico mais legal la la la!! :PP
Sentir tua pele quente sob todo o meu corpo
Sentir o sabor doce dos teus labios
E sob o céu nú estamos sós...
As estrelas são testemunhas dessa noite de amor
E somente elas podem revelar toda a intensidade de uma paixao
Que consome tudo o que encontra em mim
Sempre que lembra de ti
E sempre sonho com esse dia
O dia em que estaremos sós
O dia em que voce sera somente minha
E eu serei somente seu...

(Kléderson - Hoje sei la q dia eh)

domingo, abril 20, 2003

Eu...

Sou tantas pessoas
Sou o cara que filma tudo e acha tudo lindo
Sou a mulher frustrada que nao tem família
Sou o filme que passa na TV de madrugada
Sou a ultima sessão do cinema
Sou quem jamais imaginei ser
Sou tantos que já nem me lembro
Sou a voz que canta pra você dormir
Sou os labios que você gosta de beijar
Sou a unha que arrou o rosto do presidente
Sou a mao que acaricia o animal
Sou a dor que sentimos quando perdemos alguem querido
Sou a flor que nasce na pedra fria
Sou a rocha sem cor sem forma sem cheiro e nem nome
Sou um homem perdido no escuro
Sou alguém que procura uma mulher pra amar
Sou aquilo tudo que você sonhou
Sou todos os defeitos
Sou um ser humano comum
Sou simplesmente
Eu...

(Kléderson - 19/04/2003)

sexta-feira, abril 18, 2003

:) Zóia eu ae!! :) hehehehe e ae putz !! acho q ninguém deve visitar essa joça mas de qualquer forma n tenho nada melhor pra fazer mesmo! To com sono! E minha semana santa promete... Ser uma droga!! Eu tava estudando hoje, saco viu!! um feriado e eu em ksa estudando!! Vê se pode mas tudo bem eh a vida ano q vem piora! :)) heheheh bom vou estudar mais um pco agora apesar do sono, tia Jaque se vc tiver vendo isso ake: "Fica triste nao viu!! Ce arruma ôtro namorado rapidim :P" hehehehehe. Ana... ana... :P

F.U.I.
Talvez mais uma vez
Teus olhos cativam
Teu jeito me apaixona
Tua voz me encanta
Destaca-se entre as tantas

Jeito de menina
Corpo de mulher
Vinha, minha sina
Venha se realmente me quer

As flores conspiram contra ti
Tentam imitar teu perfume
Doce cheiro igual esse jamais senti
E pássaros a cantar anunciam
Passeiam os peixes aos cardumes
Vejo que muitos te cobiçam

Tenho sorte então
Tenho você pelo menos por essa noite
Tenho sua pele junto a minha
De sua boca posso provar o suave sabor de amar

Tão só
Temos um mundo inteiro a nossa volta
E sequer notamos ja foi o sol
Só uma coisa me revolta
Não poder te ter aqui agora...
Minha, e somente..
Minha

(Kléderson - 17/04/2003)
Realidade parte 2

Ninguem me perguntou se eu queria nascer
Mas me obrigam a continuar a viver
Vejo uma senhora atropelada na estrada
Olhos esbugalhados, cabeça decepada
Confunde-se com o asfalto e um suor vermelho...
Um dia desses sei que chego lá
Um dia desses encontrar o que?
Sei lá!
Sob o sol as plantas crescem la fora
E aqui dentro resta somente a semente
Que o frio retirou o poder de germinar
Boca seca, coração acelerado
Bang!
Mais um assasinado
Mais um número
Humilhante viver em um mundo onde somos apenas estatísticas
Humilhante viver em um país onde pessoas morrem por falta de comida
E no nordeste mais uma criança desnutrida
Criança triste e feliz, vitima da vida
Antes não nascer
Do que crescer para sofrer
Como dizia o poeta antes morrer tentando do que nao ter tentado
Talvez isso funcione em outro lugar
Aqui não!
Aqui somos todos um só
Somos todos escravos de corruptos
Escravos de nós mesmos
Escravos
Escravos!
E o negro lado da vida que não quer se dissipar
Vai levando
Vai levando...
E vamos deixando a vida nos levar...

(Kléderson - 17/04/2003)

quarta-feira, abril 16, 2003

Falaê!!! To na área! Bom é isso ae to com um pco de sono mas acho q ainda vou garantir um tempinho na net! :)

Talvez outro dia

Não fique triste
Talvez tenha sido melhor assim
Talvez exista no mundo alguem que goste de mim
Alguém para me amar
Alguém que não vai me enganar

A força da verdade
Onde vivo uma vida sem amor
Perdendo o poder de perder
Escrevendo mais uma poesia
Frustrado com mais um dia como o anterior

Vivo em um lugar onde a minha liberdade é controlada
Vivo, ou talvez sobrevivo
Triste, riste
Riste e viste
O rosto de alguém
Que escreveu em sua cripta
"Finalmente algo diferente!"

(Kléderson - 16/04/2003)


Estrada

Sempre pensei que fosse só tristeza
Mas percebi que também existe o sofrimento
Encontrei no meio do caminho a felicidade
Mas essa estava muito apressada
E infelizmente não pôde ficar

Andei milhas e milhas atrás de uma companhia
Eis que encontro uma senhora sentada a beira da estrada
Com nome de Solidão, ela disse que provavelmente seria
A unica companhia para mim na estrada da vida...

Hoje admito que ela estava certa
Ela me acompanha em todos os cantos
E mesmo entre a maior das multidões
Eis que encontra-se em um canto
A Solidão e eu...

(Kléderson - 16/04/2003)



Realidade

Filhos de um sistema falido
De uma hipocrisia que ronda nossos pensamentos
Um mendigo sentado à calçada
Uma lata velha amassada próximo ao poste
Um verme passeia por entre crianças que brincam
E mais uma pessoa morre de fome
Um enorme letreiro dizendo "Jesus é o Senhor"
Senhor de quem? Meu? Seu?
Não suporto a idéia de alguem ser senhor de alguem
Assumo a posição mais neutra do lado daquele outro
Encontro-me perdido
Amo-me odiando
Mais uma morte
Mas dessa vez foi um tiro que atingiu o peito de uma criança
Quatorze anos em sangue derramado sobre a escadaria
E lá em baixo o metrô passa rápido sobre seus trilhos
Uma criança abandonada suplica por esmola
A madame faz cara de medo e apressa o passo
Um jovem sob a calçada acende uma pedra
E assim parte em viajem para seu mundinho feliz
Onde toda essa merda não passa de um pesadelo
Corruptos!!!
Corruptos!!!
Políticos malditos, se dizem benditos, mas somente ditos
Roubando a comida da boca de uma família que passa fome
Do bolso do trabalhador que está sendo despejado de seu barraco
Enquanto o traficante assiste de cima do morro
Assiste um mundo cada vez mais dominado pelo caos
E contempla mais um boyzinho que sobe o morro pra comprar seu "produto"
E la fora somente as folhas secas caindo das árvores com o vento de outono...

(Kléderson - 16/04/2003)

sábado, abril 12, 2003

Ana

E como se fosse simples
Amar na madrugada
Como se nao fosse belo te beijar assim
Sorriso doce, jeito de criança
Nao imaginava gostar de você assim

Todo o meu contrário
E eu soletrava triste
A solidão na noite atravessada
E eu pensava ser
Talvez um triste fim

Mas mostrou-me o mundo
E acalentada viste
O quão doce sonho
Era estarmos estar ali
E sempre rindo me dizia coisas
Coisas talvez ditas somente a mim

E entao doce,
Talvez uma alma
Com nome Ana Paula
Ja me tinha ali...

(Kléderson - 12/04/2003)

Pra uma certa Ana Paula, que um dia eu ainda vou rever ( se nao levar um bolo claro )
Beijos Ana... espero que goste
... ... ...

A sensação de te ter é simplesmente indescritível
E quando eu penso em perder você me desolo
Não suporto a ideia de te amar assim
Meus sentimentos se confundem cada vez mais
E assim sigo teus passos
Silencioso como so eu sei

Atento a cada movimento
O suave balançar dos teus cabelos
O leve sopro do vento no seu rosto
Seu vestido ao vento
Atento a cada movimento

Vendo sempre assim
Como esquecer você se já estás em mim?
Sonho então com uma noite so minha e sua
Sonho, e somente sonho, pois jamais vou te ter...
Vivendo sempre assim...

(Kléderson - 12/04/2003)
Enfim...

Enfim posso te ver
E agora estou, ajoelhado em frente a ti
Quero agora amar você como jamais amei
Veajarnos teus lábios como jamais sonhei
Ver no teu rosto a felicidade que tenho no meu
Sentir-me amado e em estado de graça
Flutuar nos sentidos e sentir-me mais vivo

Enfim posso te ver
Encontrar-te sempre foi minha ânsia
Amar-te sempre foi a minha sina
Agora encontro-me "em fronte a te"
E sinto-me a mais feliz das criaturas
E agora, aquela sensação cruel de vazio não me ronda mais
Na plenitude da tua face sinto-me mais feliz
No calor do teu corpo aqueço minha longa jornada de solidão
E, ao som de tua bela voz
Adormeço todos os meus sentidos
Restando somente um...
O sentido de te amar...

(Kléderson - algum dia em dezembro de 2001)
Voltei ao mundo dos bloggados!! Bah isso eh um saco hehehe mas vou postar algumas coisinhas por ake! :) Vamos la! HuA!!!