segunda-feira, agosto 02, 2004

Nas mais doces curvas
Do teu ser, viajei
E por momentos infinitos
No teu corpo me encontrei
Boca seca, doce amargo
Da suave brisa que toca seus cabelos
E por mais que eu tente
Vai ser dificil superar
A intesa paxão
A dor de te amar
E cada vez que eu penso
Que será melhor assim
Choro e enlouqueço
Pois ainda é aceso
A chama no coração
De quem ainda te ama
Mesmo sabendo que se engana
Ao pensar que um dia podem voltar

Somos almas distantes
Que se cruzaram nos confins
Sou eu, ser errante
De magoas e afins
Que no interior dos seus laços
Encontrou os afagos
E nos beijos tão serenos
Encontrei-me tão pequeno
Que mal pude respirar
Quem dera morrer naquele momento
Pois era um fogo que estava ardendo
Porém sem me queimar
E já não sentia dor sedenta
Que me consome por amar...

Kléderson Bueno (02/08/2004 19:52)

Um comentário:

Klederson disse...
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