segunda-feira, agosto 02, 2004

É dor,
Que me consome e arde como tresloucada foice
Rasgando-me do verso a fina fronte
Da macia pele que paira sob o triste peito
Diante, a morte, do meu triste leito
Fazes de mim apenas dor e solidão
Transforma-me no mais triste ser
Que habita a terra
E mesmo sabendo que erra
Ainda deixa-me viver
Por pura zombaria
Pois quem mais divertiria
Alem de um pobre bagaço
Que da façe nem lembram-se os traços
E no peito, bate somente ardor
Do qual a carne,
Durará eternamente
Pois nem mesmo semente
Desse sangue irá brotar
E nem mesmo os vermes
Iriam se arriscar
A tocar tal amaldiçoado
Que por vezes foi surrado
Pela mao fria da dor
E por vezes enganado
Pelo fardo, da palavra... Amor....

Kléderson Bueno (02/08/2004 15:40)

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