segunda-feira, novembro 15, 2004

Serei eu a razão de toda essa metafísica louca?
Ou apenas faço eu parte
De toda essa insanidade coletiva
E onde tudo é por simplesmente ser
E a violencia das rosas
Simbolicamente mudam
A firmeza de um novo ser

A felicidade se faz por não parecer
Nem mostrar que se minguam
Nem dizer que podem ver
Dentro de cada coisa tua
O viver de uma nova liberdade
E o eu
Que só se consome na chama da libido
Encontra aqui a essencia da alma
Sob uma estranha calma
Que há de cessar...

Seria talvez eu
A razão de todo esse existencialismo?
Dessa coisa comedida, medida
Que se finge fiel
Quando já não quer ser
E grita o nome de um outro corpo
Que não o seu
Mas sim o meu
E dançamos juntos
Essa musica que toca em nossas mentes
Tudo ao redor gira
E o azul dessas nuvens na minha cabeça
Me enlouquecem
E por tresloucado que sou
Invado o sono da mais bela moça
Para povoar de paixão
As noites fria dela
E incendear o coração
De quem já por outro estava incendiado
E conquistar assim esse amor
Que no fundo da inconstância
Encontra firmeza na agua translucida
E finge não ser o que é
Sendo apenas agua...

Kléderson Bueno Bezerra da Silva (15/11/2004)

sob efeito de qse uma garrafa de absinto :D

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