Hey sweetie
- Sabes que preciso ir.
....
- Não, está intragável esta bebida e o ar torna-se sufocante, talvez o cigarro, talvez o assunto. Mas começa a me interessar o mecanismo desse jogo.
.....
- Sim, sim, entendo! Ninguém nunca ganha?! Qual o objetivo?
.....
- Mas isso não faz sentido! Por que você faria isso se não pensasse assim?
.....
- Hmmm entendo, é apenas um jogo. Ok, me divirto com ele, não é de todo ruim, pelo menos produz-se algo dentro dele.
...
- Ok, mas então, fale mais você, diga-me: onde estavas quando fizestes isso? E qual entrelinhas tentas ler?
E na mesa sentado ele olhava e pensava em como realmente chegara até ali, mas não tinha um resposta exata ( ou talvez tivesse esquecido há muito qual seria ), e concordava quem anos antes aquilo seria diferente, quem sabe melhor, quem sabe pior. Mas entende que ela havia começado aquele jogo, mas agora já não conseguia ( nem poderia ) para-lo, ele havia criado vida, e resistir era inútil, o jogo os consumia. Pensou então em aceitar mais aquele cigarro, afinal, o bar ainda estava aberto e sua mente inerte e ainda ébria cismava em tentar ver mais de perto.
Contudo tinha medo do que pudesse ver, e sentir nojo de si mesmo... mas tudo estava ali, logo à sua frente, precisava tomar cuidado, ou acabaria passando por cima.
"é nessas horas que sair de cena é inevitável, mas ele(a) continuava ali, estático(a) esperando por algo acontecer."
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