A dor que consome a alma
E faz rasgar a carne
Deixando escorrer toda a virtude de um ser
Negando a este toda a razão de alegria
De morte, de tristeza e de viver
Faz-se portando arma a arma fria
E o algoz o seu machado afia
Fazendo tremer a mais fina flor
Escorrendo o suor, que se transforma em dor
Feito a triste sina
Do sepulcro cálido em que jazia
Dizendo ser dor o motivo do amor
Tentando ver a tarde
No veneno que sangria
Das petalas daquela vida
Que por mais que tentasse
Era vão todo o esforço
Pois pro fundo do poço
Aquela mão lhe trazia...
Kléderson Bueno (27/07/2004 12:53)
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