Ele não mais tentava punir o sentimento tão presente, apenas vagava por ele como alguem perdido e inócuo, buscava nisso entender um pouco mais de si, e esquecer mais um pouco do que tanto doía.
Assim, pegou seu casaco, atravessou a avenida, reto, rumo ao metrô, parou na entrada e observava ansiosamente por um rosto conhecido. Mas os passantes, cada vez mais desconhecidos o tornavam ainda mais estranho a si mesmo, que aos poucos foi perdendo forma, espaço, e tornando-se mais e mais ofuscado até sua nova personalidade olhar ao redor e pensar.
- Quanta perda de tempo hein?
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